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segunda-feira, 30 de maio de 2011

1 ano de MG Autonovidades: O que nós fizemos de melhor

Ontem foi o aniversário do blog, mas como não tive tempo, tive que deixar nosso especial para hoje. Durante essa semana, 5 post's irão mostrar as estatísticas, e os destaques do blog nesse primeiro ano. Algo como uma retrospectiva. Esse primeiro post vai mostrar o que fizemos de melhor. Veja a seguir:
  • Foram vários testes e comparativos, com carros que são referência no mercado. O Ford Fiesta Sedan 1.6, usado no primeiro teste publicado aqui, foi emprestado de um tio meu, e no teste já tinha 26.000 km. Outro carro que foi usado, dessa vez uma a van de passageiros Ford Transit, é o carro de trabalho da minha tia, que veio passar as férias aqui em São Paulo. Ela usa o carro para trabalhar, e precisava de uma van que fosse segura e rápida, dois itens que ela constatou após um test drive no modelo.
  • Chegamos aos comparativos, ao todo foram 5. O primeiro veio o que envolvia os sedans compactos que eram sensação na época, em suas versões com motores grandes e vários equipamentos: entre eles Chevrolet Prisma Maxx 1.4, Fiat Siena ELX 1.4, Volkswagen Voyage Trend 1.6, Renault Logan Expression 1.6 e o vencedor Fiesta Pulse 1.6. Na época, o Siena HLX 1.8 e o Voyage Comfortline foram barrados pelo preço (o Voyage teve chances de ganhar, se não fosse o preço). Depois disso, o Fiesta Sedan 2011 na mesma versão de antes, decidiu acabar de novo com a farra do Logan Expression. Tivemos depois a briga dos Fiat's T-Jet: Punto e Bravo numa pista para um teste esportivo. O Punto, por ser menor, é mais ágil, mas no Bravo o espaço e o requinte são melhores. Até chegarmos ao que pode ser o comparativo mais completo já publicado aqui: a briga dos Hatche's Médios. Após um test-drive em um Bravo Essence, peguei um i30 em uma concessionária Caoa para outro teste, até conseguir um Focus 2.0 16V de um amigo. Muitos pontos análisados, descobri que o que as revistas especializadas dizem é verdade.
  • O que nós nos especializamos nesse ano foi TOP 10. Ao todo 11. Fomos atrás de painés de instrumentos. Em busca do que as fábricas fazem de melhor, temos painéis digitais e analógicos, e alguns que marcaram época. Fizemos comparações entre heróis e carros e demos nossa escolha. E depois procuramos os carros que apesar de parecerem fracos, há potência de esportivo.
  • E por hoje chegamos a mais famosa notícia do MG Autonvidades: no dia 18 de junho de 2010, no primeiro mês do blog, publiquei fotos de um acidente logo após o lançamento da Volkswagen Amarok. Apesar de um ano do acidente, ainda não descobrimos as causa do acidente.

domingo, 29 de maio de 2011

Comemoração

Hoje é um dia muito especial para nós: nesse dia 29 de maio de 2011, é o aniversário de 1 ano do MG Autonovidades. Não tive tempo hoje para fazer um especial, mas amanhã com certeza sai um. Feliz Aniversário MG !!!

sábado, 28 de maio de 2011

Comparativo Hatches médios: Veredicto

1º Lugar: Ford Focus GLX 2.0 16V
A vantagem do Focus neste comparativo foi sobretudo o custo-benefício, como ficou claro no texto do i30. Mas a vitória foi merecida não apenas por esse aspecto. Entre os carros deste comparativo, o Focus tem a melhor dirigibilidade e dá muito prazer ao dirigir. O carro usado para o teste foi emprestado de um amigo, e quando eu devolvi o carro, só tinha elogios.
Eu sei que os projetistas da Ford não tiveram tanto trabalho quanto os engenheiros do Oscar Nyemeier, mas foram muitas noites em claro para ajustar uma suspensão que combinasse conforto e esportividade em uma plataforma que oferece rigidez elevada e permite que o carro fique bem assentado no chão. O motor 2.0 é do tamanho do motor do i30, mas é Flex e tem 148 cv, 3 a mais que o coreano. E não decepciona. Consegue ser rápido, mas no nosso teste, demorou um pouco mais que o i30 nas arrancadas, mas nas retomadas empatou.
Apesar de ter os pneus mais estreitos(205/55 contra 225/45 do i30), Focus freiou antes em todas as passagens. Nessa versão GLX 2.0, o ABS é de série (a versão GLX 1.6 tem como opcional, e a GL 1.6 não tem), junto do Air-Bag duplo, ar-condicionado, direção eletro-hidráulica, trio elétrico, CD Player com MP3, USB, Bluetooth. A partida é no botão, e os faróis acendem sozinhos no escuro. As rodas 16" estão na versão GL. Mais tudo isso tem seu preço: R$ 59.620,00, o mais alto dos três. Mais R$3.120, temos o Ar-digital de duas zonas e bancos em couro. E por R$67.270,00 temos tudo isso e mais o cÂmbio automático.
No pós-venda, três anos de garantia e uma política de revisões e peças consolidada. Faltou falar das peças, que as vezes faltam nos estoques, mas as peças são baratas e o seguro é o mais em conta.



Testes
0 - 100 km/h: 9,8 (s)
0 - 1000 m: 31,2
40 a 80 km/h em 3ª: 6,7
60 a 100 km/h em 4ª: 10,4
80 a 120 km/h em 5ª: 16,9
Veloc. Máxima: 195 km/h
Velocidade real a 100 km/h: 97 km/h
Frenagem a 120 km/h: 54,8 m
Frenagem a 80 km/h: 24,8
Frenagem a 60 km/h: 13,8
Consumo na cidade: 7,0 km/l
Consumo na estrada: 9,7 km/l
Tanque e Autonomia: 55 l/ 533,5 km



Ficha Técnica

É equipado com motor dianteiro, na transversal com 4 cilindros em linha, 16 válvulas e 1.999 cilindradas. Sua taxa de compressão é de 10,8:1. Tem potência de 148/143 cv a 6.250 RPM e torque de 19,5/18,8 mkgf a 5.250/4.250 RPM. O câmbio manual tem 5 marchas e sua tração é dianteira. Equipado com direção elétro-hidráulica, tem também suspensão independente nas quatro rodas do tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira. Há freio a disco ventilado nas 4 rodas. No seu porta malas cabem 328 litros de bagagem.




Médias
Direção, Freio e Suspensão: 10
Dirigir aqui é um tesão, com a direção com tres visíveis níveis de peso e suspensão muito bem calibrada. Não é fácil achar o limite da aderência, e ainda mais difícil sair de traseira. Foi o melhor nos testes de frenagem.
Motor e Câmbio: 8
O motor é potente, e o câmbio explora ele com muita eficiência. A sexta marcha seria bem vinda.
Carroceria: 7
O design muito lindo, levou em conta a segurança dos pedestres. O acabamento é de boa qualidade.
Vida a Bordo: 8
A melhor posição de dirigir está aqui, e é muito fácil achá-la. Ergonomia muito bem resolvida, sistema de som de qualidade e com muito recursos e boa visibilidade.
Segurança: 9
Tem ABS, airbag duplo, sistema Isofix, cinto e apoio de cabeça para todos de série. Freios eficientes foram destaque.
Seu bolso:8
Seu preço de tabela é o mais caro, mas seguro barato, e peças mais em conta em relação ao i30. Garantia de três anos.
Média Geral: 8,5



Resultado
O Bravo tem qualidade, mas seus rivais devem ser outros para ele ser considerado uma boa compra. O i30 é um bom produto, e cativa seus clientes pelo estilo, mas não ser flex é um grande defeito por enquanto, e ainda esse ano sua mãe resolvi seu problema. Sua faixa de preço é outra. Em relação ao Focus, o comportamento dinâmico dele é um prazer. Ganha pelo que tem. Em equipamentos e conjunto mecânico. Se você o achou caro, pense na versão GLX 1.6, que apesar de ser mais fraca, mantém seu conjunto mecânico e seus equipamentos (perde o ABS de série e também o Ford Power). O preço é de R$54.940,00.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Comparativo Hatches médios 2

2º Lugar: Hyundai i30 GLS 2.0 16V
O i30 entrou neste comparativo como favorito. É o carro mais vendido do segmento, com sua garantia de 5 anos e as novidades da linha 2011. Ele demonstra ter bastante fôlego. A Caoa, que traz os carros da Hyundai alega 50 itens melhorados, mas não sabe quais são. A assessoria de imprensa diz que são aperfeiçoamentos que não são facilmente detectáveis, como nova calibragem da suspensão (continua dura como sempre foi), novo coletor de escape e nova programação da injeção.
Em relação ao interior, há bastante espaço, boa visibilidade e muitos porta-trecos.É confortável dirigir o carro. Mas não é andar nele, ainda mais no banco de trás. Sua suspensão "recalibrada" é dura e a direção um tanto pesada. O câmbio tem bons engates e está bem escalonado. O painel é bem montado e não tem materiais rústicos.
Ao lado dos rivais, o i30 andou ao lado do Focus graças ao motor 2.0. É melhor do que o Focus no 0 a 100 km/h. Mas não foi tão eficiente na hora de parar. Na hora de abastecer, mostrou-se econômico com as médias de 9,6 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada. Mas ele não é flex. E foi aí que o Focus começou a mostrar suas armas.
Por questões ambientais e financeiras (e acima de tudo, de mercado), uma vez que seu custo de operação é menor-aspecto ainda mais importante nesse segmento. No que diz respeito às qualidades do i30, o Focus tem elas também. E ainda tem as dele.



Testes
0 - 100 km/h:
9,6 (s)
0 - 1000 m: 31,1
40 a 80 km/h em 3ª: 7,7
60 a 100 km/h em 4ª: 10,3
80 a 120 km/h em 5ª: 16,5
Veloc. Máxima: 205 km/h
Velocidade real a 100 km/h: 100 km/h
Frenagem a 120 km/h: 62,9 m
Frenagem a 80 km/h: 27,9
Frenagem a 60 km/h: 15,9
Consumo na cidade: 9,6 km/l
Consumo na estrada: 13,7 km/l
Tanque e Autonomia: 53 l/ 726 km



Ficha Técnica
É equipado com motor dianteiro, na transversal com 4 cilindros em linha 16 válvulas e 1.975 cilindradas. Sua taxa de compressão é de 10,1:1. Tem potência de 145 cv a 6.000 RPM e torque de 19 mkgf a 4.600 RPM. O câmbio manual tem 5 marchas e sua tração é dianteira. Equipado com direção elétrica, tem também suspensão independente nas quatro rodas do tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira. Há freio à disco ventilado nas 4 rodas. No seu porta malas cabem 340 litros de bagagem.


Médias
Direção, Freio e Suspensão: 8
A direção é um pouco pesada, principalmente em contraste com a nova suspensão. Poderia ter parado antes.
Motor e Câmbio: 6
O motor é eficiente, aliando desempenho e economia. Mas não é Flex. O câmbio é bom, mas o motor não é Flex.
Carroceria: 8
Os painéis internos são montados com precisão. O estilo ousado chama a atenção nas ruas e é moderno.
Vida a Bordo: 8
Espaçoso, tem boa visibilidade e diversos porta-objetos.Painel é interessante, com ar-digital e painel prateado.
Segurança: 7
Tem ABS e airbag duplo de série. Há como opcional o controle de estabilidade. O deslize da vez é a falta de cinto de três pontos para o quinto passageiro.
Seu bolso:8
Seu preço de tabela é menor que o do Focus 2.0, mas no mercado sai pelo preço do Bravo. Há cinco anos de garantia, mas o seguro é caro.
Média Geral: 7,5

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Comparativo Hatches médios

Durante o dia de hoje e de amanhã, irei fazer um comparativo entre o recém-lançado Fiat Bravo, o líder de mercado Hyundai i30 e o melhor do segmento, Ford Focus, todos na faixa dos 50.000.

3º lugar: Fiat Bravo Essence 1.8 16V
O caso do Bravo é raro. Ele é o mais recente lançamento e o mais barato do comparativo. Em tese, o último a ser lançado deve ser o que reúne os prós dos concorrentes sem os contras. Mas aqui há uma excessão à regra. Entre os destaques da Bravo, há seu design moderno, bonito, elegante. Ele tira partido de soluções originais, como as lanternas convexas. O painel é interessante, com linhas refinadas e acabamento de boa qualidade. E justiça seja feita, a Fiat evoluiu pra caramba nesse ponto.
Refente a equipamentos, nessa versão de entrada não tive problemas. Ar, direção (elétrica), piloto automático, CD-Player, Rodas 16" e os exclusivos faróis de neblina direcionais, que acendem a lanterna do lado de dentro da curva. Apenas o ABS é que faltou nessa lista. O problema é que o i30 e o Focus tem tudo isso de série, e o Bravo perde pontos em outras áreas. Eu particularmente gosto de dirigir, e percebi que sua dirigibilidade não é das melhores, pois sua direção é leve demais, e como todo Fiat, tem uma suspensão macia. E só ele tem eixo de torção na traseira.
O motor é competente com seus 132 cv e 18,9 mkgf de torque, mas pede giro alto. A versão T-Jet, com sua suspensão mais firme e rodas e pneus aro 17 formam um conjunto excelente, junto ao motor de 152 cv.
Racionalmente falando, pode ser considerado uma boa compra. A versão Essence manual custa R$55.200,00 sem choro nem vela. E sua garantia tem 2 anos contra 3 do Ford e 5 do Hyundai. Pelo menos suas revisões nasceram com preço fixo.

Testes
0 - 100 km/h: 11,8 (s)
0 - 1000 m: 33,4
40 a 80 km/h em 3ª: 7,7
60 a 100 km/h em 4ª: 11,3
80 a 120 km/h em 5ª: 20,6
Veloc. Máxima: 193 km/h
Velocidade real a 100: 95 km/h
Frenagem a 120 km/h: 56,8 m
Frenagem a 80 km/h: 25,5
Frenagem a 60 km/h: 14,2
Consumo na cidade: 6,5 km/l
Consumo na estrada: 9,5 km/l
Tanque/Autonomia: 58 l/551 km




Ficha Técnica
É equipado com motor dianteiro, na transversal com 4 cilindros em linha 16 válvulas e 1.747 cilindradas. Sua taxa de compressão é de 11,2:1. Tem potência de 132/130 cv a 5.250 RPM e torque de 18,9/18,4 mkgf a 4.500 RPM. O câmbio manual tem 5 marchas e sua tração é dianteira. Equipado com direção elétrica, tem também suspensão dianteira independente do tipo McPherson e traseira semi-independente com eixo de torção. Há freio à disco nas 4 rodas, ventilado na frente e sólido na traseira. No seu porta malas cabe 400 litros de bagagem.



Médias
Direção, Freio e Suspensão: 6
Para a cidade, direção levíssima é eficiente, mas na estrada não chega a ser insegura. Suspensão é firme nas curvas, mas é macia em excesso. Freios cumprem seu papel, mas ABS é opcional.
Motor e Câmbio: 7
O motor tem bastante força, mas somente em giro alto e o câmbio por sua vez não colabora.
Carroceria: 8
Por ser o mais recente, tem um design muito moderno. Por dentro e por fora.
Vida a Bordo: 7
Há os equipamentos necessários, com uma cabine espaçosa e um acabamento bom, mas visibilidade é ruim.
Segurança: 6
Fárois de neblina direcionais, sistema Isofix para colocar cadeirinhas de crianças e Air-Bag duplo são de série, mas cadê o ABS? Tem, mas é opcional.
Seu Bolso: 8
Desconto você terá daqui alguns meses, mas revisões programadas e garantia de dois anos compensam (em partes) essa falta.

Média geral: 7

Crie seu Carro: Hyundai i30

O carro mais recente desse joguinho incanssável, é o Hatch Médio Hyundai i30, que já está disponível aqui.

Crie seu carro: Gol G5/ Voyage

Agora é hora de criar seu Volkswagen Gol G5 e Voyage. Seu você clicar no quadro ao lado do Voyage, irá ver que futuramente terá um Gol G4 para montar.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O começo, o declinio e a morte discreta do Vectra. Entre fotos do Vectra Collection

O mercado que esse ano dará adeus a um modelo que marcou o mercado na década de 90. Foi lançado em 1995 com a árdua missão de herdar consumidores do Monza e minar as boas vendas do Tempra. Vou relembrar rapidamente sua trajetória no mercado.

Chegada discreta

Seu primeiro modelo brasileiro, de 1993, não chegou a ser uma unanimidade, muitos achavam pouco imponente perante seus concorrentes Santana e Tempra.

A revolução do mercado

Em 1996 sim, o modelo marcou época com a segunda geração no Brasil. O Vectra B logo tornou-se o sonho de consumo de muito marmanjo, era referência de status, conforto e design. Não havia quem não comentasse seu retrovisor diferenciado, seu belo painel com computador de bordo integrado. O Vectra dominou o mercado de sedans médios durante muito tempo. Nem mesmo o recém nacionalizado Civic conseguia superar as vendas do Vecão (como era conhecido entre os proprietários da época).

Invasão japonesa

Mas diante de tamanho sucesso a GM dormiu em berço esplêndido, mesmo vendo o movimento das japonesas a GM que já não tinha o melhor dos cofres, acreditou que o face lift de 2000 seria suficente para manter a liderança. De fato o carro ficou melhor, mas ainda trazia um motor desatualizado. Nesse cenário já tinhamos um Corolla ganhando terreno e um Civic nacional se consolidando. Em 2001 o Civic já era o sedan médio mais desejado.

Grande golpe

Em 2003 temos o lançamento do Corolla nacional. Uma chegada avalassadora, com direito a propaganda do Brad Pitt. Lembra da revolução de 1996 com Vectra? Pois é, a Toyota fez isso. Com a chegada do Corolla, seguido pelo rival mundial Civic, o Vectra assumia definitivamente a posição de coadjuvante do mercado.

Vectra brasileiro

Vendo o mercado de sedans médio crescer, a GM sabia que precisava agir e rápido e atualizar o Vectra. Diferente das versões anteriores, não conseguiu trazer ao Brasil o Vectra europeu atualizado (maior e mais moderno que o nosso). A saída encontrada pela GM foi fazer do Astra europeu um modelo supostamente superior, assim chegamos ao Vectra que conhecemos hoje. A GM ignorou que o atraso entre modelos daqui e do 1º mundo não eram mais aceitos pelo mercado.

A revolução do mercado 2

Em 2005, ano de lançamento do novo Vectra como modelo 2006, houve grande expectativa e logo no ano seguinte o carro do ano foi….. o New Civic! Num momento em que o mercado fazia cada vez mais do mesmo, a Honda traz ao Brasil um carro com personalidade própria. Não era perfeito, mas reinou até a atualização do Corolla. Dessa maneira o novo Vectra até vendeu bem, mas não era mais o mesmo de 96. E continou sendo criticado pela falta de atualização mecânica e pequenos pecados (como manter o mesmo relógio do Vectra 1996 até hoje).

Hoje a liderança é dos 3C (Corolla, Cerato e Civic). Vectra? Caiu para quinto, sendo ultrapassado pelo Jetta. Um final melancólico, eu diria. Com um fã clube que reduziu muito em tamanho.

Quem ainda faz parte do fã clube, pode comprar o Vectra com bons descontos. E ele deixa ao Cruze a dura missão de colocar a gravata dourada entre os líderes de um mercado que ela dominou décadas atrás. Saiu como começou. Discreto!

Jetta Highline está em falta


Está faltando Jetta Highline em várias concessionárias do interior de São Paulo. A Caltabiano disse que a lista de espera já é enorme, e sequer estão fazendo novas reservas. As pouquíssimas concessionárias que tem o carro não fazem questão de vendê-lo pegando carro usado pois andam avaliando o carro dele em 25% a menos que em concessionárias de outras marcas.

O vendedor da concessionária Maggi disse que a previsão é para julho. A Itavox não tem o veículo, e sequer tem previsão de chegada. Duas semanas atrás o desconto era de 5%, hoje quando se encontra o carro, o preço é, no minimo, o da tabela. Na Felivel o vendedor, após perguntar qual carro ele queria, perdeu a vontade de vender e disse que existe uma falta enorme do carro, e que se quisesse um modelo em específico seria de pelo menos seis meses de espera. E na Abrão Rese a vendedora só tem sem teto, se o comprador quiser com teto ela diz que não pode nem pegar reserva, pois já existe uma lista enorme.

Agora se imagine no lugar de muita gente que está tentando comprar o carro: você entra na concessionária e te perguntam "Qual carro você quer ?"

Você empolgado diz: "UM JETTA!!!" E de repente você leva um pé na bunda do vendedor. . .

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que realmente significa pra nós os muscle-cars?

Para muita gente, dar importância ao ranking de vendas de esportivos de duas portas é algo tão equivocado quanto fazer um concurso de cuspe a distância. Grandes V8 são espécies ameaçadas e a tração traseira aumenta o consumo de combustível. Mas, pelo amor de deus, a suspensão traseira do Mustang tem a mesma tecnologia que uma Pampa. Quem se importa?

Todos nós deveríamos, porque o Camaro e o Mustang (e o Dodge Challenger) não são mais os museus ambulantes da tecnologia automotiva, peças velhas cobertas por carrocerias reluzentes vendidas a jovens com muita grana. Eles são tão avançados quanto qualquer outro modelo que a GM e a Ford fazem sem motores elétricos, e eles estão evoluindo rápido.

É importante notar que não foi apenas um acidente de percurso que o Camaro tenha vencido a corrida de vendas em 2010; ele foi batido pelo Mustang até 2009. Projetado na Austrália, construído no Canadá e estilizado em Detroit, o Camaro é o exemplo de como a GM precisa trabalhar com seus recursos globais. Seu visual é polarizador: a visibilidade é comparável ao de um caveirão do BOPE e o porta-malas parece um envelope, mas ainda é um dos carros mais divertidos pelo que custa.

Legiões de fãs do Mustang já estão dizendo que 2010 foi um engano; eles culpam a Ford por anunciar os modelos novos cedo demais, incluindo aí o retorno do 5.0 V8, e que o V6 de 2011 faria 12 km/l em trecho rodoviário. Até mesmo a Ford fez pouco caso da competição, apesar da enxurrada de press-releases no começo de 2010 falando sobre as poucas vitórias do Mustang. Mas em alguma sala na matriz da Ford há um quadro com um gigante “DERROTAR O CAMARO” escrito como uma das metas para 2011.

Não foram apenas o Camaro e o Mustang que ganharam novos compradores em 2010 (32% e 10% em relação a 2009, respectivamente). O Dodge Challenger, debilitado pelo maior chassi dos três, viu suas vendas crescerem 42%.

Há poucos anos, a Ford, a GM e a Chrysler se contentariam em contar o dinheiro e deixariam os carros mais vendidos de lado, arrumando apenas umas cores novas. Em vez disso, o Camaro ganhará uma versão conversível, uma nova edição Z28 e aparentemente um V6 aprimorado. A Ford já está falando sobre as mudanças no Mustang 2012, além do desfile inifinito de edições especiais. O Challenger também ganhará um novo V6 e novas versões de alto desempenho. Os modelos mais radicais do Camaro e do Mustang terão mais potência que seus topos-de-linha tinham há dez anos e ainda serão mais econômicos.

Há uma verdadeira guerra entre os muscle cars de Detroit, não entre as fabricantes, mas entre dois grupos de fãs que não precisam mudar de vida para ter um bom esportivo. No ano passado, mais de 190 mil pessoas se juntaram-se à causa de dirigir com prazer a bordo destes três modelos.

É assim que se ganha uma guerra.

[E nós do hemisfério sul perguntamos: dona Ford, os caras da GM venderam 500 Camaros no Brasil em 40 dias. Lucro. Dinheiro. Sonhos. Imagem. O que falta para vocês trazerem o Mustang oficialmente para cá, do jeito certo?]

10 carros baratos que mexem com a cabeça de alguns carinhas lá fora

10 - Alfa Romeo 33
A Alfa é apaixonante, e colocou num hatch de odiável tração dianteira um apaixonante boxer de bom desempenho e sonoridade ímpar. Entretanto, o chassis até que respondia bem, e dono de Alfa se apaixona até com uma ferradura com o scudetto da marca. Logo, o 33 ganhou o coração dos entusiastas e andava de acordo, apesar de todos os problemas e birras inerente a um carro italiano. Mas como deve ser delicioso uma puxada num desses...
9 - Opel Corsa A GT/GSi
Esses carros costumam brotar em árvores ou serem vendidos no quilo na Europa plastificada atual. Entretanto, a Opel (Vauxhall na terra do Def Leppard) colocou bons motores (1,4l de 82 cv no GT, e 1,6l de 100 cv no GSi) numa caixa de sapato mais leve do que a Rainha Elizabeth (ou a esposa do Helmut Köhl, se preferir) e criou um kart de chassis mediano, mas ainda assim divertido, barato e bem usável no quotidiano.
8 - Honda CRX
É uma receita que não tem como resultar em um desastre: Um cupê com belo desenho do fim dos anos 80 e motores de alta eficiência volumétrica girando mais rápido do que seu liquidificador (destaque para o B16A). Com um mundo de peças JDM ainda para engrossar o caldo, é brinquedo de sonhos de muita gente.
7 - Fiat Punto GT
Esqueça o Punto Sporting 1.8 com motor Caterpillar que conhecemos aqui na República de Sarney. Afim de exterminar os italianos, a Fiat fez uma cadeira elétrica de baixo custo nos anos 90, que constituía de um motor 1.4 turbinado que soltava 136 cv furiosos em um chassis apenas bacaninha, tal qual o antecessor Uno Turbo. O resultado foi um bando de viúvas de um lado, e de outro italianos aloprados aumentando a pressão do turbo da bomba para encontrar Don Corleone no céu mais depressa.6 - Volkwagen Golf mk2
É para os europeus e alguns americanos o equivalente ao nosso AP nos Gol MK1 (80-94). Só que com motores DOHC e dezesseis válvulas (GTi 16V) ou compressor (G60), e preparadoras renomadas como ABT, Oëttinger, ATS e mais uma variedade imensa de peças pra ajudar. E como ainda tinha motor transversal, distribuição de peso melhor e melhor acerto de suspensão, a brincadeira termina gostosa e com um sorriso no rosto. E ainda é um Golf, resistente e germânico como deve ser.
5 - Volvo 240
Se procurarem no dicionário a definição de “tiozão”, tem a foto de um desses lá. Entretanto, as barcas suecas têm o Redblock debaixo do capô, além de tração na poupança. Então, se devidamente turbinadas (algumas versões já saiam assim, como a 245 GLT), saia da frente de um desses alces MUITO furiosos, pois a bordo do turbo brick pode estar a SUA avó batendo racha com as amigas, e todas as muletas descansando no gigantesco porta-malas, na maior segurança típica da Volvo. Definitivamente, como se fala insano em sueco mesmo?4 - BMW Série 3 E30
É um BMW. Yes. É leve. Excelente. Te faz rir só de pensar. Com certeza. É quatro cilindros. O quê?

Não é heresia, nesse caso. Os brilhantes motores M42 e S14 das 318is e 320is respectivamente (esta última, apenas na Itália e Portugal) eram menores que o straight-6 da 320i e da 325i. Isso mudava a distribuição de peso do carro, aliviava peso bruto total e ainda girava mais solto que os motores maiores. Junto com seu chassis mega-virtuoso, levou os engenheiros bávaros a levarem a brincadeira adiante e criarem a primeira M3. Que é quatro-cilindros!

3 - Ford Sierra

A Ford montou uma BMW aerodinâmica e barata no começo dos anos 80 e a chamou de Sierra. Começou com motores que faria sua avó chegar atrasada no bingo e versões nada animadoras. Entretanto, siglas e palavras mágicas como XR4i, XR4x4 e Cosworth (esse chega a ser um caso a parte, tratado aqui mais tarde!), e uma tendência a ganhar rallies, turismo, truco e tudo mais que disputasse, fez com que esse pacato familiar ganhasse o coração de diversos taradinhos por tração traseira, engine swaps e brincadeiras do gênero.

2 - Toyota Sprinter

Initial D, Drift, JDM, Drift, preto-e-branco, Drift, também conhecido como Trueno, Drift, muita fumaça, Drift, motor 4A-GE potente e girador, Drift, tração traseira, Drift, baixo peso, Drift, chassis rígido e bem ajustado, Drift, uma infinidade de peças, Drift, um desenho dos 80’s super bacana, Drift, seja cupê ou sedã, Drift, e mais Drift.

E como é japonês, não quebra.

1 - Ford Transit

Como eu já disse no Top 10 anterior sobre os carros brasileiros com cara de mamãe e que venderam sua alma ao diabo, a Ford Transit tem um motor de 115 cv no Brasil, mas na Europa há uma versão SportVan de 200 cv. Mesmo carregada, é capaz de ultrapassar o Fiesta 1.0 que você rouba da sua mãe num piscar de olhos. E muitas ainda são tração traseira, o que anima de levar para aquela rotatória molhada de chuva e...