

Desenhado pelo departamento de design mais “preguiçoso” do mundo no que se refere a evoluções, ele mantém a filosofia dos primeiros Porsches e é funcional acima de tudo. Mesmo tendo recebido algumas adições ao longo dos anos, continua tradicional, sexy e facilmente identificável.

O McLaren F1 foi talvez o primeiro carro a ostentar um velocímetro graduado até 400 km/h. Mas o do MP4-12C é uma obra-prima de concisão e harmonia entre ponteiros analógicos e visores modernos. Nada pode ser mais supercarro que isso.

Inspirado no cockpit dos aviões, o painel do Subaru XT foi a visão do futuro de algum engenheiro viciado em Atari. Impressionante até hoje, quando os painéis digitais são um pouco diferentes desse sonho oitentista. Eu vi o futuro, baby… e ele é passado.

Os supercarros fazem até mesmo o mais velho e experiente piloto sentir-se como uma criança novamente. O painel digital do Lexus LF-A modula-se e muda cor conforme o modo de direção e até pisca quando a faixa de corte é atingida, no estilo dos fliperamas antigos. A marca diz que adotou um painel digital pois os instrumentos analógicos não tinham respostas rápidas o suficiente para medir precisamente a variação de giros do motor. Ok então.

Nessa época de abundante informação digital, talvez você acredite que mais é sempre melhor. Nesse caso, o painel do mais recente Koenigsegg é uma suculenta profusão eletrônica que parece inspirado nas ruas mais iluminadas de Tokyo.

Inspirado no modelo que derrotou as Ferraris em LeMans, o painel do Ford GT é praticamente o mesmo apresentado no conceito de 2002. O destaque fica para a sequência de instrumentos secundários que ligam o conta-giros, posicionado atrás do volante, ao velocímetro centralizado, mas voltado ao piloto.

Nos fim anos 50 o design dos carros americanos era maciçamente inspirado nos aviões. O painel da segunda geração do Corvette não era exceção, e exibia orgulhosamente um conjunto de relógios e mostradores individuais como a cabine de um aeroplano da época, coroado pelo belo e enorme velocímetro.

Os instrumentos em alumínio do DB9 parecem esculpidos simetricamente por um joalheiro. Velocímetro e conta-giros têm funcionamento espelhado, sugerindo que você deve manter a simetria inicial sempre que possível. Beleza, potência e alma.

Minimalista e futurista, já marcou época por equipar um carro relativamente acessível. O conta-giros fica em evidência logo atrás do volante, e no andar de cima o termômetro do motor, nível de combustível e velocímetro digital. Ali também fica a shift light, assim você não tira os olhos do asfalto. E no Type R, o termômetro vai para baixo e entra em seu lugar um indicador do funcionamento da configuração mais brava do comando variável i-VTEC.
Agora é a sua vez, qual painel deve entrar em nossa lista instrumental?
Nenhum comentário:
Postar um comentário