Pois é, todos estavam falando do aumento, que ocorreu na última sexta-feira, mas a Hyundai estava quietinha. Por baixo dos panos, estava a briga dela com o governo brasileiro, usando um acordo assinado pelo país em 1994, e que inclui também a Coreia do Sul, entre outros países.
O Gatt (sigla em inglês para Acordo Geral de Tarifas e Comércio), diz que as taxas cobradas pelos países do grupo devem ser iguais. Levando esse acordo em conta, o juiz da 21ª vara da Justiça Federal de Brasília decidiu que a Hyundai não é obrigada a pagar o imposto, porque o decreto estabeleu que todos os acordos internacionais dos quais o Brasil faz parte tem que ser respeitados.
O governo pode recorrer, mas se a decisão for mantida, Kia e Ssangyong que também são coreanas, entre outras montadoras que são de países do Gatt, poderão entrar na justiça por direitos iguais. Então, vamos ver se os estúpidamente caros Mancoster e Pilantra ficam pelo menos um pouco mais baratos.
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