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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

sergio habib j3 jac Carros da JAC receberam 242 alterações para serem vendidos no Brasil

Sérgio Habib não está de brincadeira na tarefa de trazer os modelos da JAC para o Brasil. Ele exigiu que fossem feitas nada menos que 242 alterações neles para se adequarem ao gosto do consumidor brasileiro. Segundo ele, o J3 do Brasil não tem nada a ver com o chinês. Segundo o Estado de São Paulo, as alterações para os modelos destinados ao Brasil agradaram tanto que a JAC as adotou em uma versão que recentemente começou a ser vendida na China, chamada de J3 Samba.

Para definir várias das alterações, a SHC realizou testes no Brasil e profissionais do grupo rodaram mais de 2 milhões de quilômetros com o carro no período de um ano e meio. Carros importados normalmente recebem modificações, quase sempre limitadas a adaptações para rodar com gasolina misturada ao etanol e à suspensão, para enfrentar ruas e estradas esburacadas. Nos modelos da JAC, elas foram muito além.

Entre as modificações, Habib cita os bancos, que receberam veludo e forração mais firme; o ar-condicionado, que teve a carga de gás ampliada para refrigerar melhor; o tamanho dos pneus passou de aro 14 para 15; o limpador de para-brisas foi fortalecido; e as borrachas das portas foram reforçadas para vedar melhor a entrada de pó e fazer menos barulho ao serem fechadas.

O próximo passo será a substituição do motor a gasolina pelo flex, um trabalho conjunto da Delphi do Brasil, Delphi na China, JAC e SHC. A previsão é ter o equipamento em um ano e meio.

Em conversas entre os editores do NA, concluímos que a JAC tem tudo para passar a Chery no posto de marca chinesa mais vendida no Brasil. Pois a Chery fez suas alterações, mas elas foram muito pequenas se comparadas com as que a JAC está implementando.

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