Muito se fala por aí sobre o amortecedor, aquela peça importante da suspensão de nossos carros, que amortece os impactos e as oscilações da carroceria. O amortecedor controla a movimentação das molas da suspensão e mantém os pneus em contato permanente com o solo, proporcionado estabilidade e boa dirigibilidade.
Desta forma, a peça garante não só a segurança como também o conforto de todos os ocupantes do veículo. Apesar de sua importância, muitos conceitos equivocados sobre o equipamento ainda são propagados. Por causa disso, veja todas essas dúvidas respondidas pela Monroe, empresa fabricante de amortecedores:
Passar por lombadas ou valetas na diagonal ajuda a preservar os amortecedores e a suspensão?
Mito. Passar por lombadas ou valetas com o veículo na diagonal faz com que os movimentos torcionais do carro gerem forças laterais na movimentação dos componentes da suspensão e do amortecedor, ocasionando folgas excessivas, ruídos, empenamentos e até mesmo o travamento total deles.
Os amortecedores devem ser trocados aos pares, mesmo que apenas um deles esteja desgastado?
Verdade. Se apenas um dos amortecedores de cada par (dianteiro ou traseiro) é trocado, a outra peça pode ter menor eficiência devido ao maior tempo de uso. Esse desequilíbrio é capaz de prejudicar a dirigibilidade do carro. Sempre que possível, o ideal é substituir os quatro amortecedores em conjunto ou, ao menos, aos pares em cada eixo. Se apenas uma peça for trocada, o outro amortecedor pode ter menor eficiência devido ao maior tempo de uso.
Os amortecedores duram apenas 40 mil quilômetros?
Mito. Em média, este é o prazo indicado para a verificação do equipamento. No entanto, esse período pode variar de acordo com as condições de uso do automóvel. Veículos que rodam apenas em estradas bem pavimentadas tendem a apresentar menor desgaste do que os carros que circulam somente na cidade.
Amortecedores desgastados aumentam a distância de frenagem do veículo?
Verdade. Amortecedores ineficientes aumentam sensivelmente a distância de frenagem do veículo. Testes realizados pela Monroe apontam que amortecedores com 50% de desgaste aumentam a distância de frenagem em até 2,6 metros, a uma velocidade de 80 km/h.
Amortecedores recondicionados possuem a mesma eficiência de uma peça nova?
Mito. Peças recondicionadas não têm eficiência e a recuperação das mesmas é uma verdadeira armadilha para o consumidor. Muitas vezes a peça recebe apenas uma pintura externa. O ideal é optar por marcas conceituadas no mercado e desconfiar de preços muito baixos.
Amortecedores desgastados aumentam o risco de aquaplanagens?
Verdade. Amortecedores ineficientes não garantem o contato permanente entre o pneu e o solo, permitindo a formação de uma camada de água entre eles que interfere sensivelmente na segurança do veículo. Testes realizados pela Monroe apontam que carros com amortecedores com 50% de desgaste começam a aquaplanar a uma velocidade de 109 km/h, enquanto um automóvel com amortecedores novos aquaplanou apenas após os 125 km/h.
Amortecedores ineficientes aumentam o cansaço do motorista?
Verdade. Amortecedores em más condições comprometem a dirigibilidade e provocam balanços e trepidações excessivas, tornando as manobras mais difíceis. Testes realizados pela Monroe indicam que um amortecedor com 50% de desgaste pode aumentar em 26% o cansaço do motorista, aumentando consideravelmente o risco de acidentes.
Amortecedores desgastados atrapalham a visibilidade de carros que trafegam no sentido oposto?
Verdade. O balanço excessivo causado por amortecedores ineficientes produzem oscilações no feixe de luz dos faróis, atrapalhando os motoristas que trafegam no sentido oposto. Isso pode ofuscar a visão do condutor e causar graves acidentes.
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