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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Verdades sobre o Peugeot 307


Pejozera bolada com redondas aro 20’’

“Isso sim é carro de macho!”
Pit Bicha sobre Peugeot 307

“Os motoristas me chamam do que eu gosto.”
Maria Gadú sobre Peugeot 307

“Prefiro um Ford Pinto!”
Amin Khader (viado que se fingiu de morto, da Record) sobre Peugeot 307

“Confesso que tinha um... Mas atualmente ando de JAC.”
Sérgio Habib sobre Peugeot 307

“Nota do 307 = Soma dos algarismos 3+7 = 10; elevado ao 0 do meio = ZERO”
Revista Autoesporte sobre Peugeot 307

“O que tem a traseira feia? Eu ando é dentro do carro, não fora.”
Psicóloga sobre seu Peugeot 307 Sedan

“Porque botaram o motor do 206 neçaporra...”
Você ao subir uma ladeira com sua família, ar ligado e toda a tralha num Peugeot 307 1.6

Peugeot 307, como o nome sugere, é a evolução do 306 (originado em 1993). Seu lançamento no Brasil foi em meados de 2002, ou seja, um ano depois do modelo ter ganhado as ruas da França, de onde era trazido importado. O carro parecia um 206 ampliado, e na verdade era, com destaque para o interior: teto bastante alto e grande área envidraçada, no estilo minivan. Seu estilo era até engolível, tirando as rodinhas de carrinho de mão e os borrachões, que nos primeiros modelos não era pintado.

O painel tinha acabamento com imitação de madeira, para agradar um público mais "maduro" que os muleques "tuneiros" fãs do 206

Inicialmente, havia apenas o motor 1.6 16v de 110 pôneis malditos, que veio advinha de quem... Sim, do 206. Além de manco, ele também era beberrão. Outros médios da PSA também ainda usam este motorzinho até hoje: o Xsara Picasso, o C4 e mais recentemente o freezer Consul C3 Picasso.
Em 2003 chegou a 307 SW, carro de família VIP. Pelo menos não tinha o aplique nojento de madeira no console que vinha nos hatches. Vinha com teto de vidro – daqueles que a seguradora decreta perda total quando trinca. No mesmo ano, o hatch passou a contar com o motor 2.0 16v de 138 cv. Depois, em 2004, o Peugeot 307 virou nosso hermano – passou a ser trazido da Argentina. Foi um tiro no bolso dos propriotários até então, com seus carros com valor de mercado caindo como um saltador de bungee-jumping. O modelo Coupé-Cabriolet, ou CC, também passou a ser comercializado.
Em 2006 a Peugeot trouxe a linha 307 reestilizada, incluindo o sedan – e daí começou a era das gambiarras da montadora francesa, que parece ter se inspirado na fórmula da Renault, que produzia o Clio Sedan, já que ele também tinha um volume traseiro à parte, sem qualquer harmonia com a frente, ou mesmo com a lateral, com as portas de trás iguais às do Clio Hatch.
Pois bem: o 307 Sedan adotava uma vigia traseira digna de Corsa Classic, sem contar que a traseira era truncada, com um borrachão dos mais feios na parte de trás, sem pintura (nos modelos básicos) e lanternas triangulares totalmente caretas. A Peugeot se animou e resolveu montar outras gambiarras, lançando no Braçil o 206,666 Sedan e a Hoggar.Com a rasteira que o 307 Sedan recebeu do New Civic em vendas, e com os outros modelos 307 definhando, a Peugeot passou um bom tempo sem investir na categoria de médios. Só agora alguém martelou a cabeça do presidente da marca. O 3008 seria o sucessor espiritual da 307 SW por aqui, embora pouco tenha a ver, tecnicamente. O 307 Sedan finalmente foi sucedido pelo 408, que manteve exatamente a mesma mecânica de seu antecessor, com motor 2.0 16v Flex de 151 pôneis e o letárgico câmbio "Tiptronic by Porsche", de apenas 4 marchas. Enquanto isso, as versões CC e SW obviamente foram descontinuadas, já que eram fabricadas na França. Sobrou só o 307 hatch, que recentemente ganhou a versão Premium, e que deve sair de linha esquecido para dar lugar ao 308 em 2012.

O Peugeot 308 já é velho conhecido dos europeus; entrou em linha em 2007

Versões de acabamento

  • Passion – Resumindo, o sentimento pelo companheiro. Posteriormente, o nome foi utilizado na designação da carroceria sedan do 207. No 307 era a versão pé-de-boi, que nem ar-condicionado tinha de série. Calotas também faziam parte do cardápio.
  • Rallye – Antiga versão top. Pensavam se tratar do 307 utilizado na Copa Peugeot de Rally. Mas tomava pau do Golf, do Astra, do Stilo, e até do Focus, que toma pau dos três primeiros.
  • Presence / Presence Pack – Substituiu a Passion. É o jeito chique de dizer “cheguei, tô aqui, biba”.
  • Millesim – Status de colecionável. Leia-se: ficar com o carro pelo resto da vida...
  • Griffe – Acima do Feline, mas pessoa podia olhar no motor, nos bancos, no estepe, e não achava grife nenhuma. Quando saiu de linha, o Feline assumiu a posição de 307 top.
  • Feline – Substituiu o Rallye. Era o topo do top até chegar a tal versão Premium.
  • Premium – Nova versão top introduzida na linha 2012. É que nem o suposto troféu do jogo Enduro (Atari): a pessoa tem que passar a vida toda batalhando, e quanto tem, percebe que não serviu para porra nenhuma e que está obsoleto...
Donos do Peugeot 307
  • 95% admitem ser patricinhas (o percentual inclui também metrossexuais)
  • 83% são modelos
  • 78% não conseguiram vender seus 307 franceses
  • 71% procuraram o botão de abrir o teto da SW, antes de perceber que aquilo não passava de um teto de vidro
  • 65% tinham um 206 e não se arrependeram
  • 59% tinham um 406 (dos quais 100% cometeram suicídio)
  • 23% racharam o teto de vidro da 307 SW e andam normalmente
  • 20% compraram 307 sem ar-condicionado
Tuning? Tem sim!

O Peugeot 307 foi lançado no começo da década de 2000 – ou seja, automaticamente foi utilizado para alguns projetos de tuneiros. Na Europa ficaram as maiores atrocidades, enquanto no Brasil existem diversas unidades "dubadas", como a da foto de abertura.

A mãe do guarda está preocupada

Um ou outro tem o bom-gosto de trocar as rodas de carrinho de mão com pneus de SUV por outras originais Peugeot, utilizadas, por exemplo, pelo 307 CC. O Chuck Norris e os editores do Bizarrices Automotivas aprovam.

Este recebeu o certificado MG de livre circulação!


Verdades
  • O Peugeot 307 é tão alto que dá para ficar de pé dentro dele.
  • O 307 2.0 dá benga tranquilamente no Peugeot 406 (até no Coupé).

Foi o que deu apostar racha com um Gol AP…
  • O conjunto roda-pneu do 307 básico é tão pequeno que só dá para chutá-lo dando rasteira.
  • Dependendo do som instalado, se você estiver no banco da frente não vai dar para escutar os falantes instalados lááá atrás.
  • O 307 tem carpete de carro popular no porta-malas.
  • O Peugeot 307 tem seguro razoável, pois os meliantes pensam duas vezes ao utilizá-lo como carro de fuga, especialmente se for um 1.6.
  • Ter ciúme de uma baranga é comparável a instalar sistema de alarme no 307.
  • O Tiptronic só é bom para queimar os olhos, com seu acabamento cromado.
  • O 307 desvaloriza cerca de 50% ao ano.

Câmbio maldito!
  • O 307 pode não ter head-up display, mas aquela telinha de rádio vermelha serviria como um.
  • O 307 CC é a escolha dos cornos. Mas quem não tiver muita grana sobrando pode optar para um 307 com teto-solar.
  • As primeiras 307 SW já estão na mira dos donos de granjas, que enjoaram das Parati.
  • A gaveta abaixo do banco do motorista tem exatamente as dimensões da revista G. Pode acomodar cerca de 50 edições.
  • O dono de um 307 troca mais de câmbio Tiptronic do que de pneu.

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