O modelo teria como alvos o Hyundai ix35, Honda CR-V e Chevrolet Captiva e pode chegar ao Brasil para reforçar a imagem da marca, inclusive com fabricação local. Ao que me parece, seria o substituto do Jeep Compass, que será lançado por aqui no fim deste ano. É coisa para os anos seguintes, a ponto da nova fábrica que será construída em Goiana (PE), ser especulada para a produção do modelo. Na pior das hipóteses, virá da Argentina ou México.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Chrysler terá SUV compacto made in Brasil
Land Rover Defender e Evoque tem um filho
Até que a intenção do conceito parece mesmo a de ser um Defender moderno, ou quase um Freelander mais off-road. Os faróis de LED arredondados tentam remeter ao modelo atual, assim como as colunas retas e cabine um tanto quadrada. Bem, se a Jeep conseguiu recriar o Willys com o Wrangler, porque a Land Rover não poderia recriar o Defender? Bem, ainda há alguns anos pela frente para ver no que vai dar.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Verdades sobre o Peugeot 207
“PUG206666PQPLGBT”
Número do chassi gravado no vidro do Peugeot 207
“Adoro câmbio automático, bem! Fico livre para fazer qualquer coisa”
Bruno Chateaubriand sobre Peugeot 207 Automatic
“Chiqueeeee... tenho um”
David Brasil sobre Peugeot 207
“Peugeot lança 207 série Hetero”
Site de carros sobre Peugeot 207 no dia 01º de abril
“Peugeot admet que le 207 Brésil est une honte”
Matriz da Peugeot, admitindo que o 207 brasileiro é uma vergonha
“Agora ferrou!”
Comunicado da Peugeot Brasil, quando tomou conhecimento que o 208 está sendo apresentado na Zoropa Europa
“Vamos juntos lutar contra a homofobia”
Adesivo que vem de fábrica no vidro traseiro do Peugeot 207
“Durante o rala-e-rola desative os airbags laterais”
Aviso da etiqueta no quebra-sol do Peugeot 207
“Hummm, boiola!”
Você sobre dono de Peugeot 207
O Peugeot 207 brasileiro nada mais é do que uma reestilização do 206 executadas por 49 engenheiros bêbados, coordenada por uma criança superdotada de sete anos que já havia conhecido o 207 verdadeiro na Europa. Todas as mudanças propostas pelo garotinho foram vetadas pelos chefões da Peugeot, por conta de custos elevados. Como então não havia mais nenhum chefe de projeto, os 49 engenheiros consultaram suas esposas e manifestantes gays para elaborar as mudanças. Infelizmente, as pessoas consultadas deram valor apenas a um design mais gay francês, e nem citaram os 666 problemas do interior. A Peugeot aproveitou o lançamento do 207 europeu, comprou os estoques de faróis, logotipos (para enganar), frisos e parte do painel, criando em 2008, enfim, o 206,666 alterado pelo demônio 207 brasileiro.
Por fora, a frente até engana, mas o capô ainda tem aquelas duas saídas de ar que não servem para porra nenhuma. A traseira tem um retoque nas lanternas (que agora vem de fábrica com purpurina e abertura maior nos parachoques, hummmm...) só para dizer que não é o 206, enquanto a lateral permanece 100% igual, exceto pelos novos para-lamas cortados com faca de cozinha.
Por dentro, o volante é o mesmo do 206, mas algumas mudanças no painel enganaram os mais trouxas, com linhas do 207 europeu, em menor escala e sem nenhum refinamento.
Problemas do Peugeot 207
- Farol "giga-enorme", tão grande que dá para ver do banco do motorista (é verdade!).
- Grade enorme que não tem nem metade de sua área aberta.
- Rodinhas de carro de kart.
- Capas de retrovisor do Citroën C3 e do Xsara
PirrolaPicasso, facilmente roubáveis por usuários de oxi. - Portas de dois metros na versão duas portas e 24 centímetros na versão quatro portas.
- Para-lama dianteiro de papel-machê.
- Teto solar emperrado (série Quicksilver).
- Lanterna acumula borboletas e vagalumes devido à purpurina.
- Peças que custam os óculos Ray-Ban da cara.
- Porta-malas que acomoda pilhas AA, três folhas de papel, um vibrador (lógico) e palitos de dente que podem servir também como triângulo para sinalizar.
- Pintura prata no painel que sai facilmente com umas unhadinhas.
- Estepe na parte de baixo do porta-malas, que sempre está sujo, mais fedido que um escargot, vazio (é uma chatice calibrar) e facilmente roubável. O malandro da esquina pode vender pra comprar crack.
- Entre-eixos suficiente para permitir uma suruba entre apenas três pessoas.
- Desempenho fraco, consumo alto e velocidade limitada eletronicamente a 24 km/h.
Vale ressaltar que esses são apenas os principais problemas do Peugeot 206,5 207, pois se todos fossem relatados aqui, o limite de caracteres se excederia.
Versões
- XR: Xiii, Rapado!
- XRS: Xiii, Rapariga Sapata!
- XS: Xiii, Safado!
- Xislayne: a mais pobre, onde até o motor é opcional
- Automatic: deixa uma mão livre para o motorista fazer o que quiser com seu
parceiropassageiro - Quiksilver: vem com parafina no painel e um saco de areia no porta-malas
- Passion: com porta-malas maior, leva mais coisas por trás (hummmm...)
- SW: ideal para mamães e transporte de casais gays. Mas se der uma batidinha, o vidro traseiro (que abre independentemente da tampa) vai quebrar, assim como as lanternas, e o orçamento vai bater em R$ 11.000
- Escapade: feita para surubas no meio do mato
- Hoggar: maior gambiarra já produzida por uma marca francesa no planeta Terra
Perfis de donos
Os donos de 207 geralmente são pessoas de imagem.
- Lésbicas que não tem grana para um 307 ou 408
- Apresentadores de TV metrossexuais
- Chefs de cozinha
- Patricinhas (o 207 é o carro para ir à vitrine da esquina)
- Machos vulgares (carro de rodízio, sempre são confundidos com gays e acabam trocando por um Polo, Fiesta ou Punto)
Fatos sobre o Peugeot 207
- A Peugeot oferece o serviço Pretty Owner aos compradores do 207, que inclui luvas para trocas de pneus, esmalte, lixadeira e batom.
-
TrouxasQuem compra o 207 SW Escapade ganha uma secadora de cabelos e um liquidificador de brinde. - O Peugeot 207 SW tem porta-malas menor que o sedan 207 Passion, devido ao comprimento poucos centímetros maior que o do hatch
- O 207 Automatic tem pedal de embreagem
- O 207 Automatic é mais rápido que o Porsche 911 Turbo (de ré).
- O 207 manual custa a metade do modelo automático.
- A revista Quatro
PatasRodas foi a única que tentou fazer a aceleração de 0 a 100 km/h do 207 automático, mas a embreagem bateu na cabeça do motorista. - Os bancos do 207 X-Line são feitos de bambu.
- Um em cada 3 Peugeot 207 vem com motor pré-carbonizado. E outro em cada três vem com borra no cabecote do motor.
- O estepe do 207 é mais difícil de ser retirado do que o do Hummer H2.
- Os botões do rádio do 207 são menores do que o do seu smartphone.
- O Peugeot 207 é concorrente direto do Chevrolet Agile - no quesito feiúra, lógico.
- A tampa do porta-malas do 207 Passion é foco do mosquito da dengue, pois ela é curvada para baixo como o sedan 607, podendo acumular água. Atenção, agentes de saúde!
Atenção: a série "Verdades sobre . . ." terá um capítulo sempre.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Mais uma do 500
Fábricas - Com a compra da Chrysler, a Fiat agora pode contar com mais pontos de fabricação, como no México, de onde sai o 500 que agora vem ao Brasil, Estados Unidos, e onde são feitos os motores Multiair e Venezuela, que monta modelos da Chrysler para o mercado local.
Fiat Relança 500, na tentativa de tornar-ló um suceso (eu acho que pode conseguir)
Quando um produto não é bem sucedido no mercado, seu fabricante tem duas escolhas: ou o tira das prateleiras ou o reformula totalmente. No caso do Fiat 500 (agora a Fiat deixa bem claro que a pronúncia é Cinquecento) que chega às lojas nesta semana, trata-se de um relançamento do compacto, já que o modelo vendido no Brasil desde 2009 até hoje vinha da Polônia. A estratégia começa pelo preço de R$ 39.990 para um carro que não saía da concessionária por menos de R$ 59.360.
O objetivo é vender, por mês, 1.000 unidades neste ano e subir para 1.500 em 2012. O modelo antigo vendeu somente 1.200 unidades em dois anos. A receita é simples: o compacto agora vem do México, o que já tira da conta os 35% da taxa de importação, e, além de vir para cá, será o rostinho simpático da Fiat nos Estados Unidos. Feito para o mercado norte-americano, perde também em equipamento, com apenas dois airbags frontais de série. O motor de entrada agora é o Fire EVO 1.4 8V Flex (sim, o mesmo do Uno) de 88 cv.
Para chegar ao valor, foram retirados itens de série, mas o carrinho não pode ser chamado de pelado. Já vem com ar-condicionado, direção elétrica, as duas bolsas infláveis, freios ABS, ESP, trio elétrico, hill holder (segura o carro para não voltar em aclives) entre outros equipamentos de conforto e segurança. Neste 500, acontece o que esperávamos para o Uno: o casamento do Fire EVO com o câmbio automatizado Dualogic, o que eleva o preço para R$ 42.990.
Mesmo popularizando o 500, a Fiat não deixou de lado quem gostava de suas configurações mais caras e oferta a Sport Air, que tem como destaque o motor Multiair 1.4 16V a gasolina com 105 cv e câmbio manual. Com um visual um pouco diferente, como detalhes dos para-choques, farois de neblina, rodas de 16 polegadas no lugar das de 15, airbags laterais e volante revestido de couro, sai por R$ 48.800. E, como para vender nos Estados Unidos é praticamente obrigatório ter um câmbio automático, a Fiat buscou na Aisin uma caixa de seis marchas que equipa a versão Sport Air por R$ 52.800. O topo da linha fica com a versão Lounge com a mesma mecânica da Sport, mas só com câmbio automático. A configuração tem ainda itens como teto solar e rodas de 17 polegadas na lista de opcionais.
Personalização continua a ser atrativo
Como o Fiat 500 pretente atingir um leque maior de consumidores, a Fiat insiste a bater na tecla da personalização, como no primeiro lançamento do 500 e na atual geração do Uno. Adesivos, acessórios e cores são abundantes na escolha. Os tons do interior do carro têm 72 combinações possíveis. Além da boa oferta de cores, um bom motivo para compartilhar o mesmo carro com os Estados Unidos é poder usufruir das exigências de segurança da terra do Tio Sam. A carroceria do 500 foi toda reforçada. A suspensão também teve de ser melhorada e ficou 1 cm mais alta. Uma pena é que agora o charmoso carrinho tenha de sair por aí com pontos de luz nas bordas das caixas de roda, uma exigência da legislação americana que pode ajudar na segurança, mas quebra a estética.
Dualogic enfim se acerta
Ao entrar no Fiat 500 produzido no México, a impressão que se tem é que o acabamento ficou mais frágil, com plásticos duros e encaixes apresentando rebarbas, ao menos nas unidades avaliadas. Em uma delas a alça da tela do teto solar caiu e o difusor de ar travou fechado. Apesar disso, a mecânica guardou uma boa surpresa com o bom funcionamento do câmbio Dualogic junto do Fire EVO 1.4. Os trancos nas trocas de marchas foram suavizados e as respostas estão melhores do que nos outros produtos da Fiat com a mesma transmissão.
O motor também agradou na rápida volta pelas ruas lunares de São Paulo e a suspensão se mostrou confortável. O espaço interno, se fosse possível exigir muita coisa do pequeno Fiat, é bastante apertado, mas o que incomoda mais são os bancos altos, reservando pouca área para a cabeça dos passageiros. Já na versão MultiAir, o destaque fica por conta do bom câmbio automático de seis marchas. Ele troca de marchas rapidamente e, no modo manual, dá autonomia para o motorista escolher a marcha que quiser. Só que ele acaba ficando superdimensionado para o motor de 105 cv.
Prima Edizione - Para comemorar o relançamento do 500, a Fiat criou a série especial Prima Edizione limitada em 500 unidades, todas numeradas. Elas estão disponíveis nas cores vermelha, cinza e branca, sempre com interior cinza. Um logotipo estampado nas laterais e nos bancos identifica a série. A versão, que custa R$ 50.400, tem ainda costura dos bancos em vermelho, rodas pintadas de preto e spoiler da mesma cor na tampa traseira.