As plásticas são necessárias para manter um carro atualizado em meia vida ou para atender uma nova linguagem de estilo global, mas muitos fabricantes extrapolam, eternizando o modelo e essas mudanças visuais por anos ou até décadas.
Muitas dessas plásticas acabam mudando não só o visual, mas também o nome do modelo. As montadoras defendem as plásticas como forma de atender aos anseios do consumidor por novidades e por um preço que eles desejam pagar, segundo a Peugeot.
Geralmente os modelos que ficam mais tempo no mercado e passam por sucessivas plásticas são os mais rentáveis para as montadoras, já que seu investimento foi pago há muito tempo. Ou seja, agora é somente lucro atrás de lucro.
O ex-presidente da GM José Carlos Pinheiro Neto, disse que em uma reunião ninguém tem coragem de pedir o fim da produção de um modelo com grande volume de vendas, defendendo mais uma atualização do Classic.Seria fim de carreira pra quem dissesse uma atrocidade dessas! E o Classic dá um lucro enooorme para a Chevrolet. E u detalhe: seu lançamento foi em 1995, e um ser que nasceu nesse mesmo ano poderá comprar um Classic 0km. Tome nota!
A Peugeot não quis gastar dinheiro por aqui e mandou o 206 para uma clínica, onde inúmeros – nem lembro mais quantos – esteticistas trabalharam no visual do modelo para ele nascer de novo como 207.
O Fiesta Rocam – nem era esse nome quando chegou – já foi duas vezes mexer aqui e ali para ficar mais atrativo aos consumidores. O Polo 2012 é o mesmo desde o lançamento e deve continuar assim até não se sabe quando.
O Fiat Mille na verdade ainda é identificado como Uno, e pelo jeito vai terminar sua vida no dia do “juízo final” para muitos carros nacionais. Quando? Talvez em 2014. Isso se até lá a clínica de estética da italiana não implantar silicone duplo para proteção dos ocupantes…
Nenhum comentário:
Postar um comentário