A crise de 2008 quase fez a GM dos E.U.A. fechar as portas (tanto é que ela matou muitas marcas das quais ela era dona), e ela precisou de ajuda do governo americano para continuar viva. Sem saber o que fazer da vida, e vendo que não teria ajuda da matriz, a Chevrolet do Brasil agiu.
O primeiro fruto da renovação da Chevrolet, foi o Agile. Nascido sobre a base do Corsa 1994, o Agile foi criado ao lado de um Volkswagen Fox e um Renault Sandero, seus principais concorrentes. Tentou falhadamente substituir o Corsa de 2002, mas era caro.
Além da base mecânica da época das caravelas do Pedro Álvares Cabral, o segundo pior defeito do Agile deverá ser resolvido ainda este ano: seu design. Consegue unir gregos e troianos, pois ambos concordam que as linhas do Agile são as mais desencontradas e estranhas de todos os carros brasileiros. Mas eu coloco a culpa na crise de 2008, não na GMB. É claro, ela poderia ter feito o Agile na base do Corsa 2002, mas ainda assim, ela tinha pouco tempo e não poderia dar mancadas num momento tão difícil.
I) Muitos acham que o formato das portas traseiras do Agile são apenas para deixar o desenho mais legalzinho, mas na verdade a Chevrolet cogitava lançar também um sedan, e para economizar, precisava de portas iguais em ambos. Daí, o formato delas.
II) Embora fosse mais feio do que bater na mãe pela mistura, o Agile conseguiu ser em 2009, 2010 e 2011, o modelo sem opção de motor 1.0, mais vendido do Brasil (perdeu em 2012 para o Cobalt e para o Corolla).
III) Prisma, Corsa, Meriva, Agile e Cobalt usam o mesmo motor Econo.Flex 1.4. Mas só do Agile para frente, o motor 1.4 sempre se mostrou fraco (até a Meriva que era grandona e pesada, corria mais que o Agile e o Cobalt). Só agora com o Onix, o motor está se mostrando valente de novo (uma prova de que o MOTOR não gosta de carros feios !).
Nenhum comentário:
Postar um comentário