O maior problema de criar um ótimo carro, é que um dia ele vai precisar de uma renovação, e aí isso pode ser um risco. Esses são 10 exemplos disso:
Subaru ImprezaNa sua geração atual, o Subaru Impreza se tornou esteticamente um japonês genérico, Foi-se embora os olhares característicos, mais não o espírito de rali. Ele ainda tem as famosas versões STI, WRX e Cosworth, mas não há nada estético que denuncie isso. Simplismente deixou de parecer uma máquina de levantar poeira para ser um simples hatch médio.
Chrysler 300C
Ele parecia o carro do gângster americano moderno, com sua frente imponente e bruta, e janelas diminuídas pela linha de cintura alta. No mais claro exemplo dos motivos que quase levaram a Chrysler a falência, o 300C teve todas as suas características jogadas na gaveta, para ter linhas delicadas e fora de contexto, faróis de Lexus e um vinco traseiro que lembra exatamente um Chrysler de 1950 e poucos . . .
Karmann Ghia TC
Embora o Karmann Ghia não tivesse um bom desempenho, pelo menos seu visual era exemplar (ele era o Hyundai veloster dos anos 70). No sue lugar entrou um Karmann Ghia sem um design tão marcante, mais Volks que karmann, e que tentava ser um Porsche. Nem vou citar os problemas de vedação, mas digo que ele não fez tanto sucesso quanto o primeiro.
Fiat Mille
O estilo original do Mille - nascido Uno e rebatizado no meio de 1990 - foi feito pelo gÊnio do design Giorgetto Giugiaro. Você pode não gostar do estilo caixa dele, mas não pode dizer que não existia harmônia nas linha. Certo dia, algum estágiario em Betim achou que 20 anos de design igual era muito tempo, então decidiu renovar o carro com uma frente tão suave quanto a de um caminhão.
Gol G4
Em 2000 o Gol G3 veio trazendo um painel com bom acabamento, um estilo Volkswagen europeu e um painel de instrumentos legível e bonito. Foi então que em 2005 vieram plásticos tão resistentes quanto o de uma garrafa PET e um painel de instrumentos compartilhado com uma Honda Biz, fora o design que fora abandonado. O chamado Gol G4 foi inferiorizado frente seus antecessores e concorrente. Pelo menos na Argentina só chegou o novo visual, com o mesmo painel.
Ford Mustang II
Ao longo dos anos o Mustang foi se tornando um carro cada vez maior e mais potente, até que em um belo dia (no meio de uma crise do petróleo) ele simplismente foi transformado em um fastback sem potÊncia, personalidade, cheio de banha e sem graça. E essa desgraça foi rodeando ele até 2004, quando a Ford tomou vergonha na cara a lançou a atual geração, que invocou a áura do passado com a linda versão Boss e até 750 cv.
Chevrolet Vectra
Além de ter nascido um Opel Astra, o nosso vectra C ganhou suspensão traseira mais simples (e dura), perdeu na qualidade do acabamento e alguns itens que o Vectra B tinha desde 1996. Não serei injusto, ele até que era um bom carro, mas o problema é que o antigo era um caro superior, e que muitos dizem ser o melhor carro nacional dos anos 90. É por isso que ele ficou rapidamente atrás dos caríssimos sedans japoneses.
Volkswagen Jetta
A história do Jetta no Brasil é simples: chegou aqui disfarçado de Bora, um Golf sedã com um design diferente, mais o mesmo painel. Aí nós ganhamos a geração 5, que cresceu, evoluiu e misturou a solidez alemã com um belo 2.5 5 cilindros. Isso o tornava um carro bom de ver e de dirigir, especialmente depois de 2008, quando o 2.5 foi de 150 para 170 cv. Até que a nova geração veio para trazer o custo-benefício como prioridade, adotando um design que o transforma em um mini-Passat - ou uma versão maior do Fox.
Ford Fiesta
Os primeiros Ford Fiesta de 1994 até 2001 nunca tiveram um design muito atraente, toda essa história mudou em 2002 quando foi lançada a 6ª geração do Fiesta. Ele agradou a brasileiros e brasileiras com um visual quase xerox do Fiesta europeu lançado no mesmo ano. Em 2007, o hatch e o sedan ganharam uma reestilização que fez mais bem ao sedan. Mas eis que a Ford decidiu que o pobre coitado do Fiesta tinha que receber o estilo Kinect, que fez com que isso tudo parecesse com maquiagem de pr . . . deixa pra lá.
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