Antes sinônimo de requinte e presente em carros de luxo, hoje os diodos emissores de luz, ou LEDs, popularizaram-se rapidamente nos últimos meses. Quando se via um carro ostentando essas pequenas e brilhantes luzes, até algum tempo associava-se principalmente aos Audi, montadora que hoje adota os LEDs em toda a sua linha, do A3 ao R8. Hoje, qualquer Gou da quebrada ou Fiat 147 pode ostentar essa iluminação, o que matou a graça do equipamento.
Mas não é só a banalização dos LEDs que é ruim. Tem gente que os põe até mesmo na grade (!!!) e no para-choque. As fitas de LEDs geralmente são feitas na China (não são as luzes de alto brilho presentes de série nos carros europeus), estão disponíveis nas cores vermelho, verde, branco, amarelo e azul e custam a partir de R$ 40 (pedaço de 60 centímetros). Muita gente abre o farol para por a fita, o que pode comprometer a eficiência da iluminação.
Além disso, não raro os adeptos de LEDs colocam também poderosos fachos de xenônio, que às vezes é colocado até na luz traseira da placa. Outros deixam só os LEDs ligados, o que com toda a certeza não substitui o uso dos faróis.
Guardadas as proporções, por LED num carro que não tem o item é como colocar símbolo da Audi ou da Mercedes-Benz na grade: não tem motivo para colocar e parece que transmite mais requinte, mas só deixa mais estranho! Se você quer gastar dinheiro com iluminação, é só conferir se os faróis originais estão em bom funcionamento e, se não estiverem, adquira lâmpadas que foram designadas para ele.
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