. . . e saberei sua profissão. Veja agora 10 carros que nunca vão poder ser associados à outra coisa
Ford Galaxie
O Ford Galaxie (e suas versões derivadas, como o Landau) foi o primeiro e único sedan grande de luxo fabricado no Brasil, e era a encarnação tupiniquin das barcas americanas. Eram impraticáveis para o dia-a-dia, mas sempre foram excelentes escolhas para se chegar na igreja . . . Deixou as linhas de montagem em 1983, mas nunca deixou as noivas na mão.
Mitsubishi Eclipse
Ele chegou assim que as importações foram permitidas em 1990, e tinha corpo e alma esportiva. E andava bem, já que chegava aos 100km/h em 7 segundos. Custando pouco menos que um omega nacional, não demorou para virar o meio de transporte dos jogadores de futebol.
Fiat Fiorino
Ela nasceu como picape nos anos 80, depois ganhou a versão baú (que ainda poderia vir com vidros laterais e bancos traseiros). Mas foram as lavanderias que fizeram a Fiorino virar sucesso. O baú alto e curto é ideal para um cabideiro, muito melhor do que uma Kombi. ATENÇÃO: não aconselhável jogar gatas!
Ford Del Rey
O Galaxie era um carro de grande porte e muito luxuoso, mas o potente V8ão era visto com más intenções. Com o Del Rey não havia dúvida: o motor 1.6 era lento (ainda mais quando tinha câmbio automático de 3, TRÊÊÊÊS marchas), a suspensão era macia demaaaaais e o design era a cara daquele seu avô com 96 anos de idade. Nunca antes na história deste país, um carro teve tanta cara de tiozão (nem o Nissan Sentra ganha).
Chevrolet Omega
Assim como Galaxie (caramba, o Galaxie foi tudo também !!), a maioria esmagadora dos Omega's australiano tinha motoristas contratados. O dono ? Pessoa jurídica. Geralmente eram pretos para combinar com um bom terno. Foi carro presidencial até a chegada do Fusion V6.
Asia Towner
Cargas e pessoas cabiam adequadamente miniminivan coreana, mas a Towner parece que foi feita sob medida para ser vendedora de cachorro quente. É até difícil achar uma que não tenha os recipientes de inox para o transporte de salsicha, pão, ketchup e tudo mais. Quanto sai o dog e a coca, moço ?
Chevrolet Suprema
Um carro de prestígio com visual clássico e um rodar macio como um Boeing. E ainda era 15 cm maior que uma Quantum (um detalhe importante quando a ideia é transportar alguém deitado, pela última vez). Virou o carro favorito das funerárias, já que dispensava adaptações. Hoje a Chevrolet até já preparou um
substituto . . .
Chevrolet Opala
Com tração traseira, um motor 6 cilindros potente e design esportivo, o Opala impunha respeito por onde passava (até hoje ainda faz isso). E o bom desempenho aliado às 4 portas do modelo sedan, formavam uma dupla bastante eficiente para assaltos à bancos, tanto que até hoje é considerado carro de bandido.
Chevrolet Veraneio
Era pra ser um carro familiar, uma espécie de avó da Zafira, mas foram poucos os que andaram nela à passeio. Nascida como C-1416 em ano de golpe militar, a Veraneio virou viatura e teve seu auge nas vendas durante a ditadura. E assim foi também a vida da Blazer, sucessora da Veraneio. Nasceu como um SUV familiar, e terminou como camburão.
Volkswagen 1600
Carro com 4 portas eram indesejáveis até os anos 90, mas em 1969 a Volkswagen decidiu que lançaria o sedan 1600. O estilo ? Bom, o apelido 'Zé do Caixão' não deixa dúvidas. Rejeitado pelos brasileiros, virou figura fácil nos pontos de táxi.