Ele possui a elegância e a discrição de um urso marrom andando de bicicleta. O estilo de um filho criado pelo Tiririca como pai e o Falcão como tio. A performance de um emo anêmico em uma academia de boxe tailandês. Senhoras e senhores, apresento-lhes o maior caixão funerário que já vi na vida: o Ssangyong Rodius.
Poucas coisas me incomodam mais que discursos marketeiros para valorizar o produto. Sabe, aquela coisa do "
Surpreendentemente, o gigante coreano não foi feito por um biólogo imaginando o cruzamento de uma X6 com uma Topic, e sim, por Ken Greenley, chefe do curso de design do Royal College of Art, em Londres.
. . . talvez de inspiração cubista, o Rodius consegue unir o fútil ao desajeitado
O Top Gear tem uma lista de elogios ao monolito sobre rodas: o acabamento, "barato e indecente"; performance "lento e enorme"; e comportamento dinâmico "a carroceria inteira sacode de maneira alarmante em piso ruim". Mas as pérolas ficam mesmo na questão de estilo: "coloque as coisas mais bacanas do mundo, empilhadas em uma grande sala. Agora, tire-as fora. Percebeu como o espaço vazio possui exatamente o formado de um Rodius? Isso não é uma coincidência". E "ele é fantasticamente prático, até o momento que você descobre que não consegue colocar seus filhos dentro dele porque todos fugiram assustados".
Claro, nem tudo nele é ruim. O enxerto saliência na porção traseira amplia o espaço para bagagens, e permite um total de até onze passageiros, dispostos em quatro fileiras. Os motores são fabricados pela Mercedes-Benz, seja o 6 cilindros 3.2 a gasolina ou o 5 cilindros 2.7 a diesel, com 217 e 162 cavalos, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário