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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pelo amor de Deus, por que a GMB não traz algum designer pro Brasil que não seja uma criança retardada?


O Chevrolet Cobalt morreu nos Estados Unidos, mas acaba de ganhar nova vida no Brasil numa reencarnação mais feia que o capeta!
Antes de falar mais sobre o novo monstrinho, confira como era o Cobalt original:

Ok, era sem graça pra canário, mas pelo menos não era nenhuma bizarrice. E de quebra ainda tinha a interessante versão cupê SS, velha conhecida dos gamers. Lá nos EUA o Cobalt cedeu lugar ao Cruze.
O conceito apresentado no Salão de Buenos Aires em junho de 2011 já adiantava que não vinha coisa boa por aí… E de fato não veio:

Voltando ao monstrengo tupiniquim, ele consegue atingir um nível de tenebrosidade superior ao do Tragile. Denise Johnson provavelmente já teria infartado se ainda estiver atuando na GMB. Repare na absurda falta de proporção entre os elementos da dianteira. A grade cairia bem na nova S10, enquanto o novo logo da GM, com um espesso contorno cromado, ajudou a dar um aspecto mais estranho.

Já os faróis lembram os olhos do Avatar. Observe que abaixo da parábola principal parece haver um buraco, mas na verdade a seta está escondida ali. Ainda há grandes superfícies vazias ao lado das grades, principalmente a inferior. Ao lado dos faróis de neblina tem um “dentinho” que ajuda o visual a ficar mais poluído. A parte de baixo do parachoque parece amassada e pra completar a bizonhice da frente, o capô tem um vinco reto que dá um jeitão mais quadrado e antiquado. Sem dúvidas a frente é a pior parte da nova bizarrice da GMB, deixando o sedan com cara de bota.
Nem mesmo na roda os “dezáiners” da GMB conseguiram acertar a mão! A linha jurássica da marca exibia algumas belas rodas, mas até nisso o Cocôbalt falhou. Pra piorar, os pneus tem perfil alto: 195/65 R15. Ao menos esse conjunto mantém o carro mais confortável e é mais adequado ao asfalto precário das vias brasilinas…
Já a lateral é mais neutra, mas ainda passa um tanto longe de ser bonita. Os detalhes mais bizarros são os vincos separados que passam pelos paralamas dianteiros e traseiros, em forma de gancho, solução estética bizonha que combina com a falta de noção do design do Cocôbalt. A linha de cintura é alta e faz o teto meio reto parece achatado, um dos poucos detalhes esteticamente interessantes, mas que por outro lado acaba piorando a visibilidade.

A porta traseira parece até espichada, mas isso tem ligação com o principal atributo do carro, o espaço interno, que andam dizendo que é maior que o do Cruze. O porta-malas também é enorme: 563 litros de capacidade. Tanto espaço vem do tamanho avantajado: 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,51 m de altura e 2,62 m de entre-eixos, maior que muitos sedans médios de outrora, como o Vectra B.
Mesmo assim o Cocôbalt ainda é considerado um sedan compacto. Imagina a próxima geração desse filhote de cruz credo, vai ser maior que um Opala e continuará sendo chamado de pequeno! Um fato que chama a atenção é que mesmo com tanta lata o carro só pesa 1.072 kg, peso próximo ao de seus concorrentes, que são realmente compactos. Imagina a qualidade da chapa, deve ser tão espessa quanto a de uma latinha de refrigerante!
A traseira do Cocôbalt me intrigou bastante. Ela é muito parecida com a do recém-finado Vectra! Os vincos da tampa e o espaço da placa remetem demais ao antigo sedan médio! Que sentido isso faz? Em vez de ser um mini-Cruze, o que seria mais coerente, o Cocôbalt lembra uma indigesta mistura de Agile e Vectra C! Acima do espaço da placa tem um cafona friso cromado e por fim as lanternas disfarçam uma disposição comum e barata de luzes com máscaras cromadas, que dão aquele ar “tunnádo”.

Por dentro o Cobalt se mostra um carro tragável. Ele foi concebido de dentro pra fora, o que explica – em partes – o fato do carro ser grande e feio por fora. Além do espaço farto, o painel tem um visual mais moderninho e agradável do que o exterior cabuloso sugere.
O belo volante veio do Cruze, mas foi capado, não tem nenhum botão, enquanto o quadro de instrumentos parece ter vindo de uma moto. Depois de algum tempo a bordo você até esquece (ou não) que está dentro de um dos carros mais bizarros já vistos nesse país.
O motor é o velho conhecido 1.4 Ecorno.Fléquis, que apesar de ter sido retrabalhado pra empurrar o Cocôbalt, rende apenas 102 cv (com etanóis). Apesar de ser um motor esperto, o desempenho modesto revela que falta força pra carregar tanta lata: 0 a 100 km/h em 13,5 s e máxima de 170 km/h. Posteriormente será adotado um 1.8 Monzatech reformado juntamente de um câmbio automático de 6 marchas, conjunto que promete ser bastante interessante.

Apesar de ser parecido com o Agile, o Cobalt não é um mero Agile sedan. Por mais inacreditável que possa parecer, sua plataforma é nova!! A base é derivada do Sonic e do Aveo, os compactos oferecidos pela GM no mercado norte-americano. Pra vergonha de nós brasileiros, alguns alguns já viram o Cocôbalt, os comentários são hilários! Se você entende um mínimo de inglês, não deixe de conferir!
“Whoever designed this shit, must be burned in hell”
“Looks like a bloody Lada! Wait, that's harsh on the Lada.”
“If i were a design boss at GM and some one presented me with this... I would just fire them! end of story.”
“They actually paid someone to design this? Wow, check out those huge headlights!”
“My God who is running GM, this is the ugliest car in production today, maybe one of the most unattractive Chevrolet ever produced, the old Cobalt wasn't bad looking, this is almost scary with those ridiculousness disproportionate headlights. What idiot green-lite this design?”
O Cocôbalt chega em três versões: LS (R$ 39.980), LT (R$ 43.780) e LTZ (R$ 45.980). A básica já traz ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas, alarme e banco do motorista com regulagem de altura. A intermediária traz a mais vidros dianteiros elétricos, airbag duplo, ABS e maçanetas e retrovisores pintados. Já a top acrescenta rodas de liga leve, vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, computador de bordo, retrovisores elétricos e rádio CD Player com USB e Bluetooth. Nenhuma versão oferece equipamentos opcionais.

Veredicto: Um bom carro, extremamente espaçoso, bem equipado, oferece bom custo x benefício e por incrível que pareça não é nenhuma enjambração com base de Corsa B. Atende bem ao que um comprador de sedan compacto procura e provavelmente venderá bem. Mas peca em dois pontos críticos: o desempenho que deixa a desejar e, principalmente, o design bizarro, que chega a assustar! A performance vai melhorar consideravelmente com o motor 1.8, embora deva ficar caro nessa configuração, mas pra se tornar bonito… Aí só nascendo de novo!

2 comentários:

  1. Pensando bem, acho que a Chevrolet trouxe os desenhistas do Avatar . . .

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  2. Matheus... Com certeza além de você não entender m.... nenhuma de design de automóveis e nem da linha GM, Pelo jeito não tem nem R$ e nem crédito para comprar um Cobalt.
    Compre um FUSCAGOL e Seja FELIZ.

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