Toyota Prius 2001Cara, o Prius era feio, não? Não é nenhuma Lamborghini hoje, mas sorte a nossa que eles arrumaram o carro. A história é que a Toyota tinha uma competição entre seus departamentos de estilo pelo Prius e o pessoal da Califórnia venceu. Uau, Toyota California Design! Vocês realmente sabem como desenhar um carro.
Toyota Supra 1979No começo o Supra era mais um grand tourer que um cupê esportivo com foco no desempenho que todos conhecemos e adoramos. Não era lá muito rápido, mas era bom de dirigir. O carro acabou se tornando o monstro turbinado que todos adoramos.
Pontiac Fiero 1984O Fiero ganhou versões nervosas desde o seu lançamento, mas como recém-nascido, foi problemático. O carro era pesado demais para o fraco Iron Duke de quatro cilindros, o que afeta tanto o desempenho em linha reta quanto o manejo do carro. Um V6 foi instalado e o desempenho melhorou, mas a GM perdeu a paciência com o modelo e tirou o fio da tomada logo depois.
Ford Explorer 1997Qual era seu problema? Ele foi aquele que deu início a tudo. Que ideia brilhante, Ford: vamos construir um SUV para pessoas que não andam fora da estrada! Além disso, qualquer brisa afetava o equilíbrio do carro. O monstro da rolagem foi domado e o atual modelo até é agradável de dirigir.
Ford Ecosport 2003A proposta de jipe urbano do Ecorsport fez sucesso instantâneo desde o lançamento, em 2003. Poucos meses depois, porém, o modelo já havia recebido o apelido "Nhecosport", devido à irritante e inacreditável capacidade de produzir barulhos e rangidos no interior. Aos poucos, a Ford tratou de melhorar o acabamento e a qualidade de construção do carro, e evitou que o Ecosport se tornase um mico.
Land Rover Discovery 1989O primeiro Discovery tinha sérios problemas em qualquer lugar que não fosse uma selva ou um deserto. Era instável sob ventos laterais, era ensurdecedor no asfalto e – surpresa! – tinha os típicos problemas elétricos dos carros ingleses. Por sorte o atual modelo, o Discovery 4, é livre de quase todos esses problemas.
Porsche Boxster 1997Junto com o Miata, o Boxster surgiu para representar o roadster moderno. É o Porsche "acessível" e o baixo preço da versão de entrada deve ter algo a ver com os inúmeros problemas de confiabilidade e qualidade dos primeiros modelos. O novo Boxster tem estilo, velocidade e é confiável. Você escolhe.
VW Polo 2003O Polo nasceu com qualidades de construção, acabamento e dirigibilidade inegáveis. O problema foi a frente, com quatro faróis redondos separados ao melhor estilo Mercedes classe E da época, mas absolutamente sem nenhuma identificação com o resto da linha VW. Quando as duplas se uniram, no facelift realizado em 2006, as vendas finalmente entraram nos eixos. No caso do sedã, também ajudou a repaginada na traseira, substituindo as lanternas horizontais por outras com formas arredondadas – curiosamente o contrário do que houve na dianteira. 
Chevrolet Corvette 1953
Apesar da harmonia pura do design, o primeiro Corvette era um estilista anêmico. Difícil imaginar hoje um Vette sem motor V8, mas ele nasceu com um seis cilindros em linha com 150 cavalos, acoplado a uma geriátrica transmissão automática de duas (duas!) marchas. A aura que hoje parece eterna só seria consolidada após o advento do V8, em 1955, atingindo o ápice com a segunda geração, o mitológico Stingray, de 1963.
Dodge 1800 1972
Por que melhorou? Simplesmente porque não tinha como piorar. Apesar da cilindrada respeitável, o motor 1.8 fazia no máximo 140 km/h, e com alto consumo. A qualidade da manufatura era temerária: num teste de longa duração da revista Quatro Rodas, a alavanca de câmbio partiu-se quatro vezes em 30 mil km! Os aprimoramentos graduais foram tantos que, em 1976, o carro foi rebatizado de Polara. As vendas melhoraram, mas não tanto: após nove anos de vida, o "Dodginho" se aposentou, registrando razoáveis 92.665 unidades construídas.

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