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sábado, 30 de abril de 2011

Ford Racing quer espalhar seu V8 5.0 pelo mundo

A Ford Racing acabou de anunciar que o motor Boss 302 está disponível em versão para viagem. Agora é possível encomendar à distância o ingrediente que faltava para aquele seu projeto: o V8 5.0 de 450 cv do Mustang Boss 302.

O pessoal da oval azul aproveitou para colocar na caixa todo aquele temperinho especial para sua receita – sob o código de sistema M-6007-M50B – incluindo um cabeçote do motor usinado por computador, melhorias no sistema de admissão de ar, pistões de alumínio forjado e bielas mais resistentes. Você sabe, todas as coisas que você não recebe com o V8 5.0 comum.

É claro que a parte de instalação elétrica e calibração ficam por sua conta, já que a fiação e o módulo de controle depotência não estão inclusos.

Um ponto nebuloso? O preço. Fora a burocracia e a papelada necessárias, a Ford Racing colocou uma etiqueta de doze mil dólares no Boss 302 , enquanto o V8 5.0 “comum” sai por US$ 7.000. A pinta de chefão deve vale os cinco mil adicionais, mas os custos de importação não.

Abaixo seguem os detalhes do que esperar depois que abrir a caixa:

Boss 302 V8 5.0:

- Taxa de compressão 11:0;
- Bloco do motor em alumínio;
- Cárter com oito litros e construção revisada para melhor controle do óleo durante curvas fechadas;
- Sistema de admissão revisado, inspirado no programa de motores para protótipos Daytona;
- Cabeçote em liga de alumínio de alta resistência, usinado por computador, para fluxo de ar otimizado em altas rotações sem sacrificar o torque em baixas velocidades;
- Válvulas de escape com sódio para maior dissipação de calor;
- Pistões de alumínio forjado e bielas mais resistentes;
- Inclui as ligações para uma transmissão manual e ao volante do motor;
- O kit para instalação no veículo não está incluso;
- Peso: 201 kg.


Se não fosse tão caro, eu traria um pra colocar no meu Fiesta Sedan (sabe como é né, trocar um 1.0 por um V8 só por diversão).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quantos nomes seu Zé. . .

Você chega na concessionária e diz ao vendedor: "estou aqui para comprar um Fiat Palio Weekend Adventure Locker 1.8 E.TorQ Dualogic". É um nome realmente longo para um carro. O que aconteceu com "quero comprar uma Fiat Elba S"? Antes era simples assim. Hoje vivemos num mundo com profusão de marcas e nomes.
Usei a Fiat apenas para ilustrar os extremos, já que outras marcas também exageram no comprimento dos nomes e dos "adereços" dos veículos. Veja a GM, que vende o Chevrolet Meriva Premium 1.8 Flexpower Easytronic. Tudo bem que o Flexpower não aparece no nome oficial, mas fica exposto na traseira do veículo.
Temos ainda mais exemplos de nomes longos, como Volkswagen Polo Sedan Comfortline I-Motion 1.6 VHT (Total Flex) e Renault Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Hi-Flex.
O nome longo pode realmente causar uma confusão na cabeça das pessoas. Vamos novamente ao primeiro modelo citado no post. "Adventure" é até passível de entendimento, pois está ligado a palavra "Aventura". Mas será que o consumidor comum, que pouco se importa com detalhes do carro, vai entender o que significam "E.TorQ", "Locker" e "Dualogic"? O mais provável é que ele se confunda com tantos nomes. Talvez ele até se sinta intimidado, o que pode atrapalhar na escolha e compra do automóvel
Até entendo que a Fiat queira "vender"também suas tecnologias. Para quem não se lembra, "Locker" se refere ao bloqueio eletrônico do diferencial dianteiro; "E.TorQ" se refere à nova linha de motores da FPT (Fiat Powertrain Technologies); enquanto "Dualogic" é o nome do câmbio manual automatizado comercializado pela marca italiana como automático. Mas vender um único modelo com tantos nomes é complicado. Quase precisamos de uma legenda.

Fiat - Marca
Palio - Modelo
Weekend - Carroceria perua (station wagon)
Adventure - Versão
1.8 - Cilindrada do motor
E.TorQ - Nome do motor
Locker - Possui bloqueio eletrônico de diferencial (vendido atualmente como opcional)
Dualogic - Equipado com câmbio manual automatizado que permite trocas de marcha automáticas

Ford Fiesta 1.6: apenas marca, modelo e motor. Ainda bem.

Vendo isso até sinto saudade dos carros mais antigos. Que tal comprar um Chevrolet Omega CD, ou um Fiat Tempra 16V, ou um Volkswagen Gol GTI, ou um Ford Escort XR3? É inegável que a simplicidade, no mínimo, aparenta ser bem mais amigável na hora de escolher (e comprar) um carro.
O mercado nacional ainda tenha vários modelos com nomes curtos e mais charmosos hoje - isso é fato. Mas será que a profusão de nomes e marcas (de tecnologias) é mesmo uma tendência? Espero que não.

Porta Malas do New Civic 2012 aumentou

Fiquei com uma dúvida nessa semana e resolvi pesquisar. Uma grande expectativa foi criada em relação ao porta-malas do novo Honda Civic 2012. Tudo porque a capacidade de carga do atual é pequena: apenas 340 litros - muito inferior aos concorrentes do segmento de sedãs médios.
No site da Honda norte-americana, o nosso atual Civic tem 12 cubic feet de capacidade no porta-malas, o equivalente, segundo o site www.metric-conversion.net, a 339,8 litros, ou seja, os 340 litros anunciados oficialmente pela Honda.
Já o novo Honda Civic 2012, de acordo com o site da Honda, leva "impressionantes" 12,5 cubic feet, o que equivale a 353,96 litros - ou 354 litros. Realmente a capacidade aumentou, mas, pelo visto, não será dessa vez que o Civic terá um porta-malas capaz de levar todas as malas de uma família de 5 pessoas numa viagem.
Porém, isso nunca foi um problema realmente que refletisse nas vendas do carro no Brasil. E, provavelmente, continuará não sendo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Briga familiar

Quinta marcha, 190 por hora, 5.500 rotações por minuto. Estou de pé cravado por quase dois quilômetros. Garoa constante. O asfalto escuro e refletivo indica que o piso está tão confiável quanto uma usina nuclear japonesa. A placa que indica a curva leste da pista de testes - normalmente usada como referência para a frenagem - virou um borrão amarelo, e ficou para trás há alguns metros. Ainda de pé embaixo, posiciono o carro à direita, no limite da pista. Hora da verdade. Monto nos freios como se fosse furar o assoalho. O Punto T-Jet reage bem, e estanca imediatamente. O nariz mergulha, o cinto trava, mas a traseira abana com rebeldia e quer tirar o carro da linha. Com a mão esquerda, brigo com o volante. Com a direita, chamo as reduções de marcha: quarta, terceira... 90 km/h. Jogo o hatch para dentro, buscando o ponto de tangência...

É uma curva longa à esquerda, com 180 graus e 200 metros de extensão. Sinto as laterais dos Pirelli P6 dobrarem sob as rodas conforme acelero. Estou a 75 km/h, quando os pneus dianteiros começam a arrastar no asfalto. Devido à umidade, não há derrapagem. O volante vibra e a dianteira começa a escapar, de maneira que só me resta aliviar um pouco o pedal da direita. Volto à base sem pressa, para resfriar os freios e enxugar o suor das mãos. No estacionamento, vejo a bela traseira da minha próxima vítima. Um novíssimo Bravo T-Jet, igualmente amarelo, igualmente 1.4 turbo, me aguarda. Decido postergar o prazer, e vou tomar um refresco, enquanto flerto com a carroceria de ambos à distância.

IRMÃS CONTRASTANTES

Não são poucos os que trocam os nomes de um pelo outro: a silhueta e a porção frontal são muito parecidas. Fossem mulheres, diria que são irmãs - daquelas com atitudes bem diferentes. O Punto T-Jet seria aquela garota mais nova, de cabelos coloridos e toda tatuada. As máscaras negras, faróis auxiliares salientes e frisos negros nos para-lamas exclamam sua esportividade aos quatro ventos.O Bravo é aquela moça quase-mulher. Que ficou segura de si e sabe conquistar sem se impor - a cor amarela chega a lhe cair excessiva, como um vestido curto. Os mais atentos vão notar pequenos indícios de que ela é uma fera entre quatro paredes: pinças vermelhas, rodas aro 18 (opcionais), discretos logotipos T-Jet na grade e na traseira, e o emblema Overbooster nos paralamas. Mas será que é uma fera mesmo?

Ao entrar na cabine, a diferença de categoria entre os dois fica bem mais clara. O quadro de instrumentos do Bravo lembra os Alfa Romeo de antigamente: o velocímetro e o conta-giros estão em dois copos de bordas cromadas, e os outros mostradores ficam agrupados no centro. O painel é revestido com um material tramado que lembra fibra de carbono, é mais envolvente, os plásticos são emborrachados e os encaixes são melhores. O fechar de portas ressoa um isolamento acústico mais eficaz, e o sistema integrado de som, computador de bordo e navegação (opcional) - com tela de 6,5 polegadas no console central - dá o toque final de refinamento.



ASFALTO, GASOLINA E BORRACHA

Mas, neste momento, nada disso importa. Estou aqui para apenas ver do que ambos são capazes, e o quanto de diversão eles proporcionam. Asfalto, gasolina e borracha, meu caro. Não é para isso que as versões T-Jet vieram ao mundo?

A garoa continua. Saio em ritmo mais leve, para aquecer o conjunto e pegar a mão da irmã maior - estou mal-intencionado, mas ela ainda não sabe. Vejo dois botões no painel - OVB (Overbooster) e ASR OFF - mas decido explorá-los mais tarde. Noto que o sistema elétrico de direção opera com amplitude maior: ele é mais leve em manobras, e mais pesado em velocidade que o sistema hidráulico do Punto.

É hora de judiar da garota: retão de dois quilômetros, 190 km/h, berro metálico a 6.000 rotações - sim, as relações são mais curtas, graças ao câmbio de seis marchas. A placa da curva passa em um flash, respiro, estanco no freio com força: ele mergulha e dança bem menos com a traseira, graças a uma distribuição de peso mais equilibrada (61,5% dianteira e 38,5 traseira, 0,8% melhor que o Punto) e ao entreeixos mais longo - respeitosos 9,2 cm de diferença. E pasmem: apesar dos 140 kg a mais, ele freou melhor que o Punto em quase todas as aferições. Qual o segredo? Nós descobrimos, e depois contamos para a irmã menor - e para vocês.

Quarta, terceira marcha, aponto para dentro. Na curva, o Bravo continuou com sua aula de classe: reação mais rápida na entrada para o ponto de tangência, direção mais comunicativa e firme, menor inclinação de carroceria (nisso ajudam as bitolas mais largas, 59 mm na frente e 54 mm atrás) e um pouco mais de velocidade no contorno. No geral, o Bravo transmite mais segurança quando levado ao limite - bem, isso também é menos divertido.

Próximo à saída da curva, estou com quase 100% de pressão no pedal. As costelas começam a esmagar as laterais do banco, quando sinto o motor cortando o meu barato - sensação pior do que quando a garota tira a sua mão dali, justamente quando está ficando bom. Cazzo! Tirei o pé e saí de mansinho. No console central, encontrei o passaporte da alegria: o botão ASR OFF.


SAPATINHOS DE CRISTAL

O Anti Slip Regulation opera em conjunto com o controle de estabilidade (ESP) e funciona como uma espécie de controle de tração, impedindo a patinagem das rodas motrizes. Só que a sua calibragem visa a segurança, e não o desempenho. Vale deixá-lo sempre ligado, mas em um Track Day - contanto que você saiba o que está fazendo - desligá-lo vai permitir uma velocidade de saída das curvas maior.Aproveito a deixa para apertar a tecla que aciona o Overbooster. Ele aumenta o torque de 21,1 para 23 kgfm (a potência permanece) ao causar uma sobrepressão de 0,4 bar no turbo fechando mais a válvula waste gate. O recurso também altera o mapeamento do pedal do acelerador, deixando-o mais agressivo.Com o ASR fora do meu caminho, consegui sair das curvas com velocidade superior ao Punto, mas não senti diferença alguma na pegada do motor: o OVB opera somente entre 2.000 e 4.500 rpm - e quando você troca as marchas no limite, o giro cai acima dos 5.000 giros. Os números do teste comprovaram isso: o recurso vale bem mais para retomadas e ultrapassagens. Ou para fazer uma graça aos amigos.Com a garoa persistente ainda castigando a pista, saí do Bravo com duas certezas: seu conjunto é mais sofisticado que o Punto - sendo de um segmento superior, nenhuma novidade. Mas boa parte do segredo dinâmico estava em algo intercambiável: os sapatinhos de cristal da irmã maior.

PUNTO ANABOLIZADO

Nas curvas feitas no limite, as laterais do Pirelli P6 205/50 R17 (Punto) dobravam e dançavam sob as rodas com intensidade bem maior que as do Michelin Pilot Sport 225/40 R18, opcionais do Bravo. Isso reduzia a velocidade de resposta ao volante, e também prejudicava a precisão ao longo das curvas. É verdade que o perfil é mais baixo no Pilot Sport, mas o fato é que as suas laterais são mesmo mais estruturadas - o P6 visa mais o conforto.

Vinte milímetros a mais de um pneu superior, em um carro 140 kg mais leve e de respostas dinâmicas mais viscerais? Não deu para resistir. Sujamos as mãos, as roupas e largamos a irmã grande descalça no elevador. As rodas maiores do Bravo caíram como uma luva no Punto, que ficou com uma postura invocada - lembrando os carros que competem em track days. Agora, era hora de ver se a atitude em pista correspondia à aparência de garota fatal.Na primeira vez que fiz a curva leste, cheguei a pensar que tivesse errado tudo: na frenagem, a traseira ficou no lugar, sem balançar, sobrando um pouco de distância. Na entrada de curva, o carro apontou bem mais para dentro, como se estivesse lento. Mas na volta seguinte, descobri que criamos um pequeno capeta: podíamos frear depois e acelerar antes - até mesmo que o Bravo -, em todas as situações de pista. Mas a maior diferença foi a atitude. Ele ficou afiado e comunicativo, com respostas rápidas e seguras no limite. Em uma competição nessas condições, a disputa seria acirrada com o Bravo - mas quem ficasse com o Punto iria se divertir mais.Tudo muito bacana nesse troca-troca, mas e na hora de botar a mão no bolso? Sobra troco pra contar história? Se o preço estimado de R$68 mil for confirmado para o Bravo T-Jet (com rodas aro 17 e sem o sistema Blue&Me NAV), a tendência é que os R$ 64.264 do Punto T-Jet desçam morro abaixo. Isso pode ser uma boa notícia para quem gosta de um carro nervosinho, desde que esteja disposto a conviver com um acabamento inferior.

Fiat Punto T-Jet


Pelo seu preço, o Punto T-Jet deveria empregar plásticos emborrachados. A faixa do painel, na cor do carro, divide opiniões. Pedaleiras e apoio para o pé esquerdo, em alumínio, estão em ambos os carros. A ergonomia de ambos é boa, mas a regulagem de altura da coluna poderia descer um pouco mais.





Fiat Bravo T-Jet

Por
dentro, o Bravo justifica melhor o seu preço: materiais agradáveis aos olhos e ao tato, e uma arquitetura de painel mais sofisticada. Mas não existe almoço grátis: volante e manopla de câmbio são iguais às do Punto, com novo revestimento. O couro (sintético) dos bancos poderia ser melhor

terça-feira, 26 de abril de 2011

30 fatos dos 30 anos: em 2010, Gol fez aniversário



Há algumas marcas difíceis de serem superadas. Pelé, por exemplo, ficou marcado pelo milésimo gol. Romário, há alguns anos, fez a mesma propaganda em cima de seu histórico. E a Volkswagen já fez mais de mil Gols. Ou melhor, mais de 6 milhões em 30 anos. Conheça aqui 30 fatos sobre o carro mais vendido do Brasil desde 1987.


1. A Volkswagen já produziu mais de 6 milhões de Gol desde o lançamento do carro, em 1980, sem contar as variações (Voyage, Parati e Saveiro). Se todos esses carros fossem alinhados, eles seriam capazes de dar quase duas voltas ao redor do mundo.


2. O Gol Geração 3, de 2000, e o Geração 4, de 2005, foram apenas reestilizações em cima do Gol de segunda geração. Então, o Gol G5 é apenas um G3...


3. O Gol é fabricado em São Bernardo do Campo (que também faz Polo, Parati, Saveiro e Kombi) e Taubaté. Juntas, elas empregam 20 mil trabalhadores.




4.
No lançamento do Gol G4, a Volkswagen fez um comercial com o slogan “O Gol que você queria ver”. Para isso, pegou as imagens de um gol que Pelé perdeu na copa de 1970 contra a Tchecoslováquia. Os publicitários fizeram a bola entrar com a ajuda da computação gráfica e mostraram o atleta comemorando um golaço que nunca existiu.



5. O primeiro Gol tinha motor refrigerado a ar do Fusca. Rendia 42 cv e só usava gasolina. O Gol atual mais barato tem 71 cv e sistema bicombustível.

6. Nos anos 1970, o diretor de desenvolvimento da VW daqui, Phillipp Schmidt, bancou a ideia de um projeto específico para o Brasil. Os alemães queriam um derivado do Golf.


7.
Ao contrário do que muita gente acha, não é o Fusca o carro mais vendido da VW. No mundo, este título pertence ao Golf, e no Brasil, desde 2001 é do Gol.


8. O Gol GTI foi pioneiro na injeção eletrônica, mas o motor falhava. Só depois descobriu-se que o módulo eletrônico era sensível a ondas eletromagnéticas externas.

9. O projeto original do Gol previa que a coluna de direção fosse deslocada para a direita. É assim até hoje no Gol G4. Mas o novo Gol corrigiu este defeito congênito e melhorou o conforto.


10. O nome-código do Gol atual é NF, de nachfolger ou neue familie, que significam, respectivamente, “sucessor” e “nova família” em alemão.


11. Os motores 1.0 e 1.6 atuais do Gol, da família EA-111, são feitos em São Carlos. O Gol não usa mais motores AP, de projeto mais antigo e que agora são restritos à Parati.



12.
O Gol é exportado para mais de 50 países. No total, já foram 800 mil carros vendidos no exterior. No México, o Gol foi o carro importado mais vendido em 2004.


13. De acordo com concessionárias, de cada dez Gol vendidos, oito são do modelo novo e dois são do G4. Comenta-se que a Volkswagen hesita em tirar o modelo antigo de linha porque o mercado de frotistas e de locadoras ainda é fiel ao Gol antigo.


14.
A primeira plataforma do Gol, denominada BX, durou 14 anos (1980 a 1994); a segunda, chamada AB9, também 14 anos (de 1994 a 2008 e ainda está presente no Gol G4). Mantido o raciocínio, o próximo Gol chega em 2022.


15. Você compraria um Gol que custa mais caro do que um Golf? Em 1996, a VW lançou o Gol GLS 2.0. A proposta era oferecer um Gol com alto padrão de acabamento. Foi um grande fiasco e saiu de cena rapidamente.


16. A Volkswagen gosta de criar séries especiais alusivas a grandes eventos esportivos. Só de Gol Copa já foram três edições (1982, 1994 e 2006).


17. Ainda sobre esportes, a Volkswagen também já fez o Gol Sport (referente à Copa de 2002, realizada no Japão e na Coreia) e o Atlanta (das Olimpíadas de 1996 nos EUA).

18. No dia 10 de abril, a empresa reuniu 460 carros para criar um mosaico que formava a palavra “Gol”. O fato entrou para o Guiness Book como o maior mosaico de carros do mundo.


19. Desde 1987, o Gol só perdeu a liderança de vendas em 13 meses de um total de 267 meses, sempre para carros da Fiat. Mas nunca perdeu no acumulado do ano.



20.
No fim dos anos 90, a Volkswagen fez uma propaganda usando cães. O Gol era um labrador e os concorrentes eram representados por um poodle. Criadores (de poodles, claro) protestaram.


21. Para o México, o Gol foi rebatizado como Pointer porque, em algumas regiões daquele país, “Dar un Gol” era gíria pejorativa.



22. O Gol chegou a representar, sozinho, 80% das vendas da Volkswagen no final dos anos 1990. Naquela época a empresa decidiu lançar Fox e Polo, carros igualmente pequenos.

23. O Gol resistiu enquanto pôde ao motor transversal. Adotado somente na geração atual, esta solução é comum desde os anos 1980.

24. O Gol foi o primeiro carro 1.0 de 16 válvulas, em 1997 (69 cv). Ele também foi o primeiro 1.0 turbo, em 2000 (112 cv).


25. O nome Gol segue outros modelos da Volkswagen batizados em alusão a esportes (Polo, Golf e Derby são os outros).



26.
Quando a Fiat lançou o Mille, aproveitando a lei do carro popular, a Volkswagen levou um ano para reagir com o Gol 1000.



27. Em 2002 o Gol chegou a ter quatro versões de acabamento que ninguém entendia. Naquele ano, o presidente da VW mandou simplificar tudo.


28. O Gol de primeira geração criou três derivados: o sedã Voyage, a perua Parati e a picape Saveiro. Hoje, só o Fiat Palio e os Peugeot 207 e 307 oferecem tantos derivados.


29. A VW cogitou o slogan “O Sol nunca se põe para o Gol”, após o início das exportações para o Oriente Médio e para a Rússia.


30. O Gol GTI de segunda geração tinha um ressalto no capô porque o cabeçote de 16 válvulas não cabia. Na época, a empresa disse que era uma “bolha aerodinâmica”. O GTI G3 tinha capô normal.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dez carros para dez super-heróis

É sempre divertido imaginar que carro combina mais com determinado personagem, característica, jeito de se vestir e personalidade, seja ficção ou realidade. No caso dos super-heróis, temos algumas sugestões para mostrar a vocês. Quem lista mais?Capitão Planeta

Carro: Uno Ecology

Por que é super apropriado? Sim, nós sabemos que vocês esperavam um Prius. Mas dane-se. Você sabe quanto impacto ambiental gera a produção das baterias de um Tesla? Reduza, re-utilize, recicle, é o que o Capitão Planeta sempre diz. Onde está seu coração? Um carro que emprega bagaço de cana, fibras de coco e garrafas PET recicladas para economizar quase 17 kg de material feito de petróleo é o carro ideal para o Capitão Planeta.

Jaspion

Carro: Mazda RX-8

Por que é super apropriado? Além do seu infame robô-gigante Daileon, e de sua Allan Moto Space capaz de voar, Jaspion garantia a justiça e lutava contra seus inimigos MacGaren e Satan Goss a bordo de um Mazda RX-7 prata. Um novo robô, uma moto mais malvada e a evolução de seu Mazda de motor rotativo seriam ideais para sua luta pela justiça no século 21.

Tocha Humana

Carro: Ferrari 458 Italia.

Por que é super apropriado? Porque tem um visual incrível e pega fogo o tempo todo. Uma opção barata? Que tal o Fiat Tipo?

Robin, o “amigo” do Batman

Carro: Citroën C3

Por que é super apropriado? Ele é bonzinho, eficiente, ajuda o herói e as meninas adoram, mas sua presença meio afrescalhada sempre causa rumores sobre as preferências do homem-morcego.

Thor

Carro: Volvo Sugga Militar

Por que é super apropriado? Alguma dúvida de que o estranho e truculento Volvo Sugga em sua versão militar (imagine um avô viking do Hummer) seja o carro ideal para o nórdico Poderoso Thor?

Capitão América

Carro: Ford F-150 Raptor

Por que é super apropriado? Capaz de cruzar o deserto a 150 km/h e saltar sobre pequenas dunas em um único ataque, o Raptor é um F-150 comum preparado em níveis incríveis pela Special Vehicles Team (SVT), e surgiu em um período difícil para reafirmar os valores americanos – picape grande, cara de mau e motor violento.

The Flash

Carro: Peel P50

Por que é super apropriado? O Flash era apenas um nerd que trabalhava no laboratório da faculdade e ganhou super poderes, mas sua identidade precisa ser mantida em segredo. Como escondê-lo? Com o carro mais lento e desestimulante do mundo.

Supergêmeos

Carro: Dois Mazda Miata

Por que é super apropriado? Eles combinam, são velozes e equilibrados. E bonitos – ou no mínimo simpáticos.

Surfista Prateado

Carro: Mercedes SLS AMG

Por que é super apropriado? Temos certeza de que o Surfista Prateado honraria seu estilo fashion escolhendo uma legítima herdeira das Flechas de Prata. Além disso, o SLS AMG também possui superpoderes, e já tem asas para voar no caso de uma emergência.

O homem invisível

Carro: Toyota Corolla

Por que é super apropriado? É um carro tão neutro e onipresente que você nem lembra que ele existe. Se você visse um Lamborghini sem motorista, tiraria uma foto. Ninguém olha para o motorista de um Corolla porque todo mundo sabe como os tios se parecem.


Alguém tem mais sugestões de duplas dinâmicas?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Top Gear - Em Nurburgring Com uma Transit (Parte 1/2)

Top Gear - Em Nurburgring Com uma Transit (Parte 2/2)

Subaru Impreza 2012: a mais bonita geração (4ª) está lá em Nova York

O lançamento do Subaru Impreza 2012 está acontecendo no Salão de Nova York. O modelo tem novo visual, mais espaço interno e também ficou mais econômico. No entanto, as dimensões externas continuam as mesmas.O entre-eixos ficou 2,5 centímetros maior, e a parte de baixo da coluna A está em uma posição 20 centímetros à frente, resultando em mais espaço interno também no nível dos ombros. Em termos mecânicos, o motor da versão de entrada ficou menor, agora é 2.0 em comparação com o 2.5 anterior.

A potência caiu, são 148 cavalos, 22 a menos, mas também consumo melhorou significativamente. O interior ficou mais sóbrio, parecido com o de modelos alemães, com controles ergonômicos e disposição clássica. Os preços e as datas de lançamento ainda não foram revelados.

Abaixo, uma pequena galeria de fotos:



quarta-feira, 20 de abril de 2011

O melhor motorista fugitivo dos E.U.A.


Se não fosse pelo Fox News no canto da tela eu diria que é uma cena criada por algum diretor de Hollywood. É a perseguição mais impressionante que já vi envolvendo um caminhão pilotado como se fosse umMini Cooper, carros de polícia, tiros, pneus explodindo em chamas e carga espalhada pelo asfalto. Não é de se espantar que os caras no meio da rua tenham incentivado o caminhoneiro.

domingo, 17 de abril de 2011

Motor Flex foi feito para ser usado

Etanol vendido em São Paulo a mais de R$ 2,20 o litro atingiu um valor inédito desde a estreia do primeiro automóvel flexível em combustível em 2003. Chama a atenção por ocorrer na capital do Estado maior produtor de combustível vegetal. Em todos os outros Estados brasileiros, inclusive os que tradicionalmente apresentam vantagens, entre eles Mato Grosso, Paraná, Goiás e Tocantins, ficou mais barato abastecer com gasolina do que etanol pelo critério de custo/km.

Na média, o preço do etanol deve se situar abaixo de 70% da gasolina para o automóvel alcançar custo de rodagem menor. Basta multiplicar por sete o valor da gasolina e dividir por 10. Um disco batizado de FlexCalc®, que empresas distribuíram como brinde, facilita as contas, mas a escala máxima colocava o etanol a R$ 2,10. De qualquer forma, como a gasolina quase não varia de preço, etanol acima de R$ 1,70 já significa custo/km desfavorável.

Mantém-se, no entanto, o benefício ambiental porque um motor flex usando etanol emite cerca de 80% menos CO2, no ciclo fechado de produção (do poço à roda). CO2 não é tóxico, mas um dos gases de efeito estufa, segundo 174 países signatários do Protocolo de Kyoto, de 1997.

Combustível vegetal, a exemplo do etanol, está sujeito a variações de preços entre safra e entressafra. Quando cai abaixo de R$ 1,00 todos correm para abastecer, inclusive em carros só a gasolina, que não deveriam. Crescimento súbito – ou inesperado – na venda de veículos em 2009 e 2010 desequilibrou oferta e demanda, enquanto a resposta agrícola é necessariamente demorada.

Fala-se que o etanol encareceu demais devido à cana direcionada à produção de açúcar subir de 39% para 45% do total, a fim de aproveitar preços melhores no exterior. Na realidade, nada ia segurar o preço na bomba abaixo de R$1,70/litro porque as vendas de carros dispararam, enquanto investimentos e decisões de plantio sofreram um tranco com a crise financeira iniciada em 2008.

Perto de 90% das unidades comercializadas, hoje, possuem motores flexíveis, cujo nome já diz tudo: abastecer segundo a conveniência de preço ou autonomia, opção técnica indiscutível e vitoriosa. Os compradores exigem. Houve, porém, muitos motoristas desatentos. Se, em novembro do ano passado, tivessem substituído temporariamente o etanol, se evitaria atingir os píncaros e até se refletir sobre a gasolina. Afinal, 18% do preço desta na bomba é formado pelo etanol.

Eliminar oscilações severas passa por soluções de mercado, as únicas viáveis. Shell e BP, além da própria Petrobras, estão despejando bilhões de reais na produção de etanol nos próximos anos. A estabilização de preços, sem depender tanto de safras agrícolas, passa pela transformação do etanol em matéria-prima (commodity) com cotação em bolsas de mercadorias. Há anos se ensaia essa solução, envolvendo o maior produtor mundial, os EUA.

Uma vez acertada, poderia se obter equilíbrio nos preços. Plantações situadas nos hemisférios Norte e Sul do planeta são espelhadas: safra de um coincide com entressafra do outro. Assim de acordo, Brasil e EUA poderiam exportar ou importar etanol, mantendo sempre preços competitivos ao consumidor e sem prejuízos para os produtores.

Texto de : Fernando Calmon, jornalista especializado, palestrante e consultor de assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação.

sábado, 16 de abril de 2011

Pela segunda vez, Fiesta Sedan 1.6 é melhor que Logan Expression 1.6

Reestilizados no ano passado, Ford Fiesta Sedan e Renault Logan se enfrentaram nas versões com motor 1.6. Apesar de ser significativamente mais caro (tabela a partir de R$ 37.650, ante R$ 32.690), o sedã Ford fabricado na Bahia se impôs ao paranaense Renault pela mecânica mais eficiente e pelo bom nível de equipamentos de série.
Aparentemente, os propulsores se equivalem. Ambos são bicombustíveis e têm cabeçotes com duas válvulas por cilindro. Mas as semelhanças terminam aí. Com até 107 cv, o motor do Ford é 12 cv mais potente que o Renault, que também perde no torque (15,3 ante 14,2 mkgf). Pelo fato de o Fiesta ser apenas 18 quilos mais pesado que o Logan, esses números superiores se refletem em respostas mais rápidas ao pedal da direita. Mas ainda melhor que o desempenho é a suavidade no funcionamento, o que reduz os ruídos a bordo. Além de mais fraco, o motor do Logan trabalha asperamente e o câmbio não ajuda, com engates menos precisos. Isso exige mais movimentos na alavanca, que vibra um pouco, acompanhando o propulsor.
Quanto à carroceria, os dois tiveram as maiores alterações na dianteira. Atrás houve apenas retoques. Com linhas ousadas e chamativas, o três-volumes da Ford se manteve atual. Já o Logan mudou menos, com destaque para as faixas cromadas na nova grade e na tampa do porta-malas, além dos retrovisores maiores, que melhoraram a visibilidade. Pouco para um carro que já nasceu com o visual ultrapassado, típico dos anos 1980.
Outra característica inata do Renault é seu espaço interno, imbatível entre os sedãs pequenos. O senão é o apêndice colocado nas portas para apoiar os botões dos vidros elétricos. Para o motorista, ela pode atrapalhar - é fácil bater o joelho esquerdo ali.
Com os retoques dados no Logan 2011, seu acabamento evoluiu e está quase no patamar do utilizado no Fiesta. Mas isso não é grande coisa. As suspensões dos dois são eficientes na absorção de impactos e transmitem segurança. No Ford, há uma leve tendência para a firmeza e, no Renault, para o conforto.

Ford tem mais itens de série, mas Renault custa menos - A lista de equipamentos em comum tem ar quente, conta-giros e regulagem de altura para o banco do motorista. O Fiesta traz mais que o Logan, embora, pela desvantagem no preço da versão de entrada (R$ 4.960), pudesse haver mais itens de série. O Ford traz alarme, botão no painel para abrir o porta-malas, travas elétricas com controle remoto, travamento automático a 15 km/h e vidros elétricos dianteiros. Todos esses itens são opcionais no Renault.

Com ar-condicionado e direção hidráulica, a tabela do Ford vai a R$ 41.210. A do Renault passa a R$ 37.690, mas inclui travas e vidros dianteiros elétricos. Esse preço também engloba computador de bordo e faróis de neblina, disponíveis para o Fiesta apenas no catálogo que custa R$ 42.810. Mesmo com air bag duplo e freios ABS, o Logan é mais em conta. Ele sai por R$ 39.790, ante os R$ 44.810 do Fiesta.

ESPAÇO NÃO É TUDO - Apesar do volume 32 litros maior, o porta-malas do Logan incomoda pela abertura reduzida, que dificulta o manuseio de objetos grandes, e pelas alças de sustentação da tampa, que invadem o compartimento. No Fiesta isso não ocorre e o encosto traseiro é rebatível e bipartido, enquanto no rival ele é fixo.

Mini irá lançar série especial do Cooper no Salão de Xangai

A Mini mostrará no Salão de Xangai (China) o “Mini Inspired by Goodwood” que presta tributos aos carros de luxo da Rolls-Royce. O modelo conta visual sóbrio, porém, com interior bastante requintado. Tanto a Mini quanto a Rolls-Royce fazem parte do Grupo BMW AG. O modelo desenvolvido em conjunto com a equipe de design da Rolls-Royce, é equipado com rodas de liga leve aro 17 e um motor turbo 1.6 (o mesmo motor do Mini Cooper S), capaz de entregar 186 cv. A cor “Diamond Black” faz parte do portfólio exclusivo da Rolls- Royce.

No acabamento interno o compacto é muito sofisticado e conta com couro especial nos assentos e o acabamento interno segue o mesmo padrão da Rolls-Royce. Para seguir o padrão Rolls, o painel o console são revestidos em madeira de lei. O forro do teto e os tapetes idênticos aos usados nos sedãs Phantom e Ghost. Os itens de série do Mini Goodwood incluem faróis adaptativos, sensor de estacionamento, computador de bordo, ar-condicionado automático e sistema de áudio Mini Visual Boost, com auto-falantes da marca Harmam Kardon. A edição especial que será limitada a mil unidades, que serão produzidas na fábrica alocada em Oxford (Inglaterra). A previsão é que as primeiras unidades cheguem ao mercado no segundo trimestre de 2012.

Carros da Toyota irão ficar 2% mais caros em média

Aos poucos, a Toyota vai voltando ao normal, mas uma conseqüência do grande tempo de paralisação de suas linhas no Japão é o aumento dos preços de seus carros. Calcula-se que os preços se elevarão em torno de 2% .

Os modelos mais suscetíveis à ganharem novos preços são os modelos híbridos, além da linha de luxo Lexus. Aliás, não é só a marca de luxo da Toyota que ganhará valores maiores no show room. Acura e Infiniti também deverão ter aumento nos preços.

Nas concessionárias Toyota e de outras marcas japonesas, as promoções e descontos acabaram. Para quem deixou de vender muitos carros, o único recurso será lesar o bolso do consumidor. Que no final, não tem nada a ver com o acontecido.

Outro argumento é a falta de alguns modelos, especialmente os mais vendidos. Assim, comprar um Toyota “popular” exigirá muita paciência ou na falta dela, muito dinheiro para pagar um preço “brasileiro”.

Fiat lança Idea 2012 com série especial Itália

A Fiat continua a lançar a linha 2012 de seus carros, apresentando hoje o Fiat Idea 2012. Não há grandes novidades, afinal, o modelo recebeu uma grande reestilização no ano passado. A principal é a Série Especial Itália, limitada a apenas 580 unidades.

A série comemora o “Momento da Itália no Brasil”, acordo feito entre os governos brasileiro e italiano com o intuito de promover as relações culturais, sociais e comerciais entre os dois países. O diferencial está nas rodas de liga leve 16” exclusivas, faróis e lanternas traseiras com máscara negra, faróis de neblina, spoiler na cor preto vesúvio, detalhes cromados laterais, além de frisos cromados na tampa do porta-malas e no para-choque dianteiro

Internamente ela vem com revestimento com tecido exclusivo, além de painel de instrumentos, painéis de portas e console central bicolores. Além disso, as versões Essence e Sporting adotam o kit HSD (air bag duplo e freios ABS) como item de série para todas as versões, e ainda recebem volante em couro como opcional.
Preço das versões:
  • Attractive 1.4 – R$ 43.980,00
  • Essence 1.6 16V – R$ 46.610,00
  • Essence 1.6 16V Dualogic – R$ 48.720,00
  • Série Especial Itália – R$ 51.160
  • Série Especial Itália Dualogic – R$ 53.270
  • Sporting 1.8 16V – R$ 55.280,00
  • Sporting 1.8 16V Dualogic – R$ 57.390,00
  • Adventure 1.8 16V – R$ 56.900,00
  • Adventure 1.8 16V Dualogic – R$ 59.010,00